Levanta a mão quem não escolheu Relações Públicas por causa de eventos ou um dia não “tiraram sarro” que você faz RP para promover eventos.
Quase impossível certo!
Mas tudo tem o seu lado bom.
Dando continuidade as palestras do ERERP, hoje eu vou falar um pouco da palestra “O Evento como Estratégia na comunicação das Organizações”, com a professora Mariângela Renine Ramos Silva
A professora diz que há uns 10 anos tinha o conceito mútuo de que era somente o Relações Públicas que fazia a realização de eventos, mas agora já mudou bastante.
Atualmente o RP é o mais apto para desenvolver eventos por ter uma visão estratégica. Aprende além da comunicação a gestão administrativa e de marketing, é um conhecimento como um todo.
Como diz Margarida Kunsch no seu livro Planejamento de Relações Públicas – “O papel fundamental de Relações Públicas é o de exercer um caráter proativo nas ações decorrentes dos relacionamentos das organizações com seus públicos”.
A professora colocou as principais funções de um RP em um evento estratégico para a organização.
O reconhecimento da posição estratégica do evento nos negócios da empresa deve ser explicado e gerenciado por nós de Relações Públicas.
O evento aproxima o público da organização, é um momento agradável que eleva a credibilidade da empresa. Mas para que esse evento seja um sucesso o profissional de RP e de MKT devem trabalhar juntos. Os profissionais de comunicação trabalhando juntos a empresa só tem a ganhar.
Mariângela colocou os seguintes pontos para fazer um bom evento:
O evento é um acontecimento marcante para atrair a atenção dos públicos, mensura resultados obtidos junto com os públicos.
Para isso:
- Pensamento positivo
- Defina o público a ser atingido
- Estratégia para potencializar a venda
- Garantir a expansão do produto
Os eventos fazem partes dos negócios modernos, são essenciais na sociedade que presenciamos.
Foi-se o tempo que organizar um evento consista em tarefa ingrata para as empresas que não investiam na atividade.
Os números da Associação Brasileira de eventos, conforme mostrado pela professora, mostram que 61% das empresas estão investindo mais em eventos do que em publicidade e propaganda, para criar laços com o público-alvo, e ganhar novos clientes, por meio da venda a curto, médio e longo prazo.
Todo evento é complexo, e o grau de dificuldade de execução não deve ser avaliado por seu porte.
Deve ser realizado:
- Planejamento
- Organização
- Realização
- Avaliação
- Tipologia
- Local
- Data e duração
- Programação e formato
- Relatório final de evento
Os eventos criam, recriam, inovam.
A professora termina a palestra com a seguinte mensagem:
“O sucesso nasce do querer. Sempre que o homem aplicar a determinação” – José de Alencar
Mas eu termino o meu texto um twitte do @dudasantiago:
“O RP conta coxinhas, o PP desenha coxinhas, o jornalista descreve a coxinha, o AV faz documentário sobre a coxinha, o Músico come a coxinha”.
Hora de mudar esse paradigma, certo?
5 comentários:
Muito bom release, Belle.
É hora de mudar muitos paradigmas na área da comunicação, novas posturas e estruturas - iniciando lá no primeiro ano de faculdade. Formar pensantes estrategistas e não técnicos.
Que seja uma realidade constante: "Atualmente o RP é o mais apto para desenvolver eventos por ter uma visão estratégica. Aprende além da comunicação a gestão administrativa e de marketing, é um conhecimento como um todo."
Abraço,
Lívia Brito.
Parabéns pelo texto! Como sempre, muito bom.
Bom texto. Boa reflexão. Mas tenho uma pergunta. Num mundo em que a internet cada vez mais derruba as barreiras geográficas, onde os clientes estão cada vez mais dipersos e distantes fisicamente, como sair dos eventos físicos com clientes para eventos virtuais de relacionamento? Acho que este é um caminho inevitável e um grande desafio para o mundo empresarial. Abraços e parabéns pelo blog. Mauro Segura.
www.aquintaonda.blogspot.com
É essa a forma de se pensar mesmo Lívia.
Obrigada Alexandre.
Mauro, que honra um comentário seu no A Bordo. Primeiro agradeço a sua visita.
Sobre sua pergunta hoje em dia pode-se realizar eventos presenciais e dar vida a eles maior por meio da web e redes sociais como acontece com o TED nos EUA e agora com o TED que esta chegando no Brasil.
O TED tem uma série de palestras sobre temas diversos, mas o evento em si nem tem tanta gente assistindo presencialmente, o forte dele é a disseminacao pelo youtube, twitter, facebook e outras mídias.
A adaptação de eventos virtuais como você cita pode seguir o modelo do TED. Tenho certeza que as organizações também tem muito o que descobrir e adaptar sobre este assunto.
Abraços,
Belle
Um dos motivos mais prováveis de se entrar no curso de RP é pelo evento. Mas o que eu percebo na minha sala, até mesmo com os alunos de outros semestres, logo no 1º ano fica quem se identifica. Pois quem entrou só pelo evento, acaba desistindo logo.
Como você disse ele é uma ferramenta, não o principal.
O que o Mauro Segura disse é bem interessante, a cada dia temos que pensar em novas possibilidades e eventos virtuais já é algo do presente. O CIEE (Centro de Integrassão Empresa Escola) já fez eventos que foram transmitidos simutaneamente pela internet. Bem bacana!
Ju M Olinto
Equipe Promove's
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