domingo, 11 de abril de 2010

Nova plataforma » Novo endereço

Por Cibele Silva

No mês de abril o A Bordo faz aniversário.
Uma das 'comemorações' foi a mudança de plataforma.
Mudamos o endereço para www.abordodacomunicacao.com.br

Contamos com suas continuas visitas e participação no nosso blog.
Visite a nova plataforma e deixe sua opinião.

Não deixe de nos acompanhar no twitter » www.twitter.com/blogabordo, participe das nossas promoções de aniversário com a TAG #aniversarioabordo.

Em nome da equipe agradeço todos os leitores A Bordo.

terça-feira, 30 de março de 2010

A Cultura dos 3R’s

Por Daniele Pedace


Ainda na minha saga de post’s das revistas interessantes daqui da empresa - sim, são várias - vou falar agora sobre um que encontrei na revista Neomondo de outubro de 2008.

Hoje as organizações mais competitivas se focam mais nos resultados, acreditando que só resultados positivos e crescentes permitem continuar e expandir os negócios. Mas, dessa forma, deixam de contribuir com o papel de responsabilidade social – o além da geração de empregos e do atendimento ao mercado.

A busca pelo lucro, pela liderança em produtividade e eficiência operacional devem ser os objetivos fundamentais, porém, para aumentar a eficiência destes resultados, devem ser aplicadas outras ferramentas. A maioria destas ferramentas são simples e fáceis de implementar, entre estas ferramentas há a Cultura dos 3R’s:

Reduzir – consumir menos.
Reutilizar – reaproveitar resíduos.
Reciclar – reciclar matérias-primas.

Na adoção da cultura dos 3R’s, estas medidas geram não apenas vantagens para a economia, mas grandes ganhos na qualidade ambiental, tendo reflexo em toda a sociedade.

Mas e agora, como Reduzir?
Reduzir significa economizar de todas as formas possíveis. As empresas podem reduzir através da fabricação de embalagens com menos peso, com menos gasto de energia e de recursos naturais, com menores dimensões ou evitando o desperdício.

E de que maneira Reutilizar?

Significa dar novos usos a materiais já utilizados, voltando a usá-los. A empresa deve produzir embalagens que tenham um segundo destino, como por exemplo: utilizar o verso das folhas de papel escritas só de um lado; frascos vazios de vidro ou plástico e as latas podem servir para guardar objetos; móveis e eletrodomésticos não mais usados na empresa podem ser entregues a instituições de caridade; etc.

E por fim, de que modo Reciclar?

A reciclagem é um processo que converte o lixo descartado em produto semelhante ao inicial. Reciclar é economizar energia, poupar recursos naturais e trazer de volta ao ciclo produtivo o que é jogado fora. Para reciclar, devemos limpar os resíduos, pois não podem estar misturados, nem sujos.
Eco-pontos - os supermercados Extra e Wal Mart possuem coletores para entrega voluntária de todos os materiais recicláveis, inclusive óleo vegetal. Todo o material arrecadado é doado para cooperativas de catadores.

Caixa Verde - o supermercado Pão de Açúcar lançou em 2008 um projeto de reciclagem pré-consumo em 21 lojas de sua rede, para incentivar o cliente a descartar as embalagens de plástico, papelão e papel antes de levar suas compras para casa. Por exemplo, a embalagem da pasta de dente pode ser depositada na caixa verde e o cliente leva apenas o tubo. As doações são voluntárias.

Também as lojas do Boticário disponibilizam uma caixa verde para os clientes devolverem suas embalagens pós-consumo.

Portanto, precisamos realizar um desenvolvimento sustentável, pois "Desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem as suas próprias necessidades" (ONU, 1991, Nosso Futuro Comum).

Clique aqui e conheça mais curiosidades de como implantar essa cultura

segunda-feira, 29 de março de 2010

O relacionamento do online para o off-line

Por Cibele Silva




Faz algum tempo que venho pensando neste assunto de relacionamento online e off-line.
Tive o prazer de conhecer muitas pessoas através do twitter, do blog e assim por diante. Depois ouve o relacionamento pessoal.
Para mim muda muita coisa, para outros não mudam em nada a relação quando sai do online e vai para o off-line.

Cito alguns exemplos meus:

Dei continuidade ao A Bordo da Comunicação por conhecer e assistir palestras do Gil Giardelli e da Liliane Ferrari.

Resolvi fazer o fórum do A Bordo depois de assistir uma mesa-redonda com o Marcelo Vitorino no Bate-papo sobre e-commerce da Lígia Dutra.

No último bate-papo sobre e-commerce, no telão atrás dos palestrantes estava aparecendo as TAGs do #bpcommerce, conforme as pessoas tuitavam apareciam algumas perguntas do gênero: “Você está aqui, onde você está? Quero te conhecer” – “Te sigo faz tanto tempo no twitter, não consigo te reconhecer, em que fileira você está?”.

Quando eu estava indo embora perguntaram quem era o ‘menino’ que tuitava pelo @blogabordo. Foram me chamar. Conheci a tal pessoal e recebi uma proposta de parceria.

E qual o motivo de eu estar contando tudo isso?! Simples. Eu fiquei com uma dúvida - Até onde a relação off-line pode interagir e progredir no relacionamento online?

Fui conversar com algumas pessoas.

Para Liliane Ferrari o pessoal tem que corresponder do real e o virtual, às vezes a relação virtual decai naturalmente, mas ela tem uma grande e melhor amiga que conheceu pelo twitter.

Itana Gomes, sócia-diretora da Agência Frente Marketing de Guerrilha, acredita que no nível profissional a linha é ainda mais tênue, as redes sociais são de certo modo uma representação da pessoa física, por este motivo tem aumentado o numero de seleções off-line, para processos de estágios, trainee e etc, mas nunca deixou de existir a entrevista pessoal.
Na visão do Fábio Procópio, estudante de Relações Públicas da UNESP, o online é muito mais uma questão política, cordial. Existe um deslumbramento nesse processo do online, as expectativas são criadas e desmoronadas muito rápido.

Poderia parar com esses três exemplos e falar que tudo é relativo, porém eu queria encontrar alguém que pensasse igual a mim.

Encontrei a Mariana Oliveira, estudante de Relações Públicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Tanto eu quanto ela achamos que a relação fica mais próxima sim.

Às vezes conhecemos alguém só ‘online’ e quando nos encontramos pessoalmente é como se já tivéssemos uma relação mais próxima, já que você ‘participa’ da vida da pessoa - no Twitter, por exemplo, em que acompanhamos pessoas que dividem seus hábitos e interesses. Quando conheço alguém pessoalmente, a tendência é a relação online ficar mais forte, pois acaba consolidando uma ‘intimidade’ já existente via web", diz Mariana.

Eu acredito muito na interatividade da internet, mas ainda acredito que o ‘pessoal’ pode nos trazer mais benefícios. Desde que quando estamos online, sejamos realmente o que somos off-line.

E no meio desde emaranhado de opiniões, o que você pensa do relacionamento online para o off-line?

sexta-feira, 26 de março de 2010

Opinião pública, interesse público e relações públicas

Por Aline Derenzi

Relações Públicas e o interesse público estão interligados, assim como a opinião pública também se encaixa nesse processo de comprometimento com a sociedade que envolve esses três fenômenos.

Quando falamos em opinião pública vemos que é um assunto que traz muitas controvérsias, pois seu real conceito às vezes não é compreendido.

Opinião pública segundo Cândido Teobaldo é “a área de entendimento comum das pessoas que constituem o público, após ampla discussão da controvérsia levantada, à base de considerações racionais”, ou seja, é o que a maioria da população manifestada de alguma forma argumenta, seja através de manifestações ou até por meio dos veículos de comunicação de massa. Um fenômeno vivo, que está em constante transformação.

E como já dito, junto com a opinião pública temos o interesse público. Mas o que é interesse público?

Temos aqui um fenômeno que não é fácil de definir, pois muitos tem suas teorias. De forma bem simplista, segundo Harwood L. Childs interesse público é “e somente pode ser, aquilo que o público, a opinião da massa, diz que ele é”. Em outras palavras interesse público é o interesse de uma comunidade que pode ser garantido por alguma entidade pública.

Em sua tese Childs afirma que a opinião pública é o fator motivador para o interesse público e questiona se realmente a opinião de massa pode determinar sua pauta.

Levando em consideração que nossos julgamentos e opiniões são os mesmo que o da opinião pública é natural que nossa percepção do interesse público seja coerente á ela. Ninguém melhor do que a própria massa para defender seus interesses.

Em artigo publicado, o Dr. Roberto Fonseca Vieira também afirma que “o interesse público, na realidade atual em que vivemos se transforma em fonte indiscutível de legitimidade. Legitimidade esta que só a opinião pública pode conferir”.

Embora a manipulação da opinião pública ainda exista, os públicos estão mais conscientes, atento e contestadores, ficando assim mais difícil de serem influenciados e seus interesses estão cada vez mais juntos com o da coletividade.

Levando todos esses aspectos para o setor corporativo, temos as organizações, tanto privadas como públicas, que são alvo constante da crítica da opinião pública. Crítica que pode a vir se tornar um interesse público dependendo de sua propagação.

Por isso é fundamental o profissional de Relações Públicas estar sempre atento a essas críticas, pois temos como função administrar o relacionamento entre a organização e seus diversos públicos, a fim de conquistar uma harmonia com o interesse público.