sexta-feira, 31 de julho de 2009

Tecnologia e a Relação com o Público


A interatividade tornou-se uma realidade para proximidade do relacionamento com o público com as companhias.
Hoje não basta apenas informar, é preciso estar preparado para responder as dúvidas, críticas e sugestões.
Não muito tempo atrás quando o público estava insatisfeito, o “disse-me-disse” poderia chegar até 10 amigos próximos, agora que a informação tratada com toda a amplitude da internet um comentário “pequeno” de crítica ou insatisfação pode afetar a organização, cotações e ações em mercados abertos. Por estes motivos a importância da organização de direcionar as mídias digitais.

A maioria dos sites relacionamento com o público hoje se encontram na era da Web 1.0, sendo que para maior eficiência com bons resultados com o cliente está, na maioria, na Web 2.0.

No Brasil o número de internet banda larga está próximo aos 40 milhões, colocando os que acessam a internet de outros lugares, chega aproximadamente o número de 50 milhões, cerca de 25% da população.
Por este percentual crescente o site da organização deve, portanto, ser visto como uma porta de apresentação da companhia, com seus diferenciais e facilmente localizados pelos portais de busca, o site é uma forma democrática de informar, pois atinge o público alvo rapidamente.

É eficiente que as organizações criem seus próprios blog, a primeira empresa a criar o seu blog foi a Camargo Corrêa.

A exposição de em um blog pode oferecer riscos caso não seja feita com o máximo cuidado, a necessidade de atualização contínua é estar sempre atento a responder os comentários, tal iniciativa é uma grande recomendação, e monitorar blogs/sites auxilia na seleção e análise das informações colhidas, pois somente desta forma se conhece o público-alvo, a criação de um histórico de relacionamento é alimentado em longo prazo.

É uma estratégia que permite o profissional de comunicação, é principalmente a função de Relações Públicas, de mensurar o comportamento dos públicos.

Postado por Cibele Cristina da Silva.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Já conversou com seu público hoje?


Transformações da economia levam consumidores às mudanças de hábito de compra e escolha de marcas, o que reforça a necessidade de dedicar atenção ao mix da loja.

A melhor decisão é sempre aquela que vai ao encontro com as expectativas e necessidades do cliente, que podem ser diferentes para cada categoria ou localização e formato de loja. A demanda pelos produtos pode variar por características como o clima, a estação do ano e até a moda. A dinâmica de manutenção da linha deve acompanhá-las.

Se não houver critérios bem definidos, corre-se o risco de, em pouco tempo, a grande variedade de mercadorias comprometer a exposição e a gestão tornar-se bastante complexa. A atualização do mix é indispensável – o fato de ter as opções desejadas, completas e atualizadas pode ser o diferencial competitivo (valor agregado), que permite estreitar os vínculos de fidelidade e preferência do cliente –, mas tem de ser fundamentada por um bom conhecimento do freqüentador de cada loja – criar credibilidade é essencial.

O conhecimento do consumidor pode ser adquirido com a utilização de ferramentas bastante simples, como a conversa com eles, ou com as mais sofisticadas, oferecidas por institutos especializados, com profissionais de Relações Públicas com know-how. O importante é ter um objetivo claro e bem definido, estabelecer as perguntas cujas respostas são necessárias para o planejamento e gestão, para então buscar as soluções de maneira organizada e estruturada.

Investir nessas ferramentas é fundamental para o sucesso do negócio, já que elas permitem que a loja mantenha sua imagem de ponto-de-venda sintonizada com a evolução do mercado e atualizada em relação aos desejos do cliente.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Empresas Brasileiras – Embratel

Inicio hoje uma seção chamada “Empresas Brasileiras”, através de pesquisas trarei novidades/realizações de grandes empresas que são brasileiras.

Atualmente a Embratel possui uma gestão 100% brasileira, uma das maiores empresas responsável pelo crescimento na tecnologia no país, e sustem a maior rede de telecomunicações da América Latina, tem 80% do mercado no Brasil. Os serviços são prestados por 25 mil quilômetros de microondas, 100% digitalizadas, quatro satélites de comunicações domésticas. A empresa cresceu quando a Telemax assumiu o seu controle em 2004.

A Embratel vem investindo no WI-FI, tecnologia de rede sem fio. Esta tecnologia proporciona às empresas redução de custos, além disso, alguns estabelecimentos, como cafés, atraem clientes, pois essa tecnologia de redes sem fio proporciona a conexão da internet de notebooks, sem ter custos (RODRIGUES, 2008).
Também este ano a empresa conseguiu o aval da do Ibama para levar
fibra ótica, na floresta Amazônica e Porto a pretensão é atender as companhias telefônicas ao acesso à internet e telefone na região.

A Embratel tem um nome de peso no Brasil, segundo pesquisa realizada pela Revista Relações com Investidores (RI), a empresa é a 18º marca mais valiosa do País. É até reconhecida em outros lugares do mundo, mas ela deve investir na comunicação coorporativa, pois já teve problemas políticos não cuidando de sua imagem corporativa.

Fora a imagem corporativa a Embratel gosta de enfatizar que a pioneira na telecomunicação brasileira - para complementar realça o seu crescimento e desenvolvimento, tanto estrutural quanto tecnológico. No entanto, a mesma deve ter consciência que essa imagem conquistada e o crescimento implicam para uma maior exposição – o que provoca uma série de especulações negativas e positivas, portanto, necessita do aprimoramento das funções de assessoramento, pesquisa, planejamento e execução, imprescindíveis às conjunturas atuais.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Terceira idade é o grupo que mais cresce no acesso a internet

Hoje "ganhamos" uma colaboradora, Kelly Fusteros, ela iniciou o blog conosco, está voltando hoje a postar, a aparição dela por aqui será periódica. Contamos com o seu competencial e bons textos.

A terceira idade vem se destacando como o segmento que mais cresce na utilização diária da internet. Para acompanhar as transformações sociais e tecnológicas, os idosos transpassam a barreira do medo e do preconceito para interagir como a sociedade.

Para a psicóloga Olga Inês Tessari , a partir do momento em que eles tomam contato com a internet, as facilidades de acesso ao conhecimento e a comunicação on-line com pessoas de diferentes regiões, parece que se abre um novo universo e o preconceito simplesmente desaparece diante da vontade de aprender e conhecer cada vez mais esta ferramenta maravilhosa.”

Visando este mercado em ascensão, novidades foram apresentadas no Salão dos Seniores, feira realizada em Paris. A operadora de telefonia móvel Orange apresentou um pacote de internet fácil com serviço de ajuda especializada e um computador especial com interface simplificada. Computadores que regem ao toque na tela foram apresentados pela empresa E-sidor para minimizar as dificuldades de mexer no mouse.

É o segmento que mais cresce no Facebook, já possuem um site de relacionamentos próprio, o Eons , e um site de busca com o título de Cranky que apresenta apenas quatro resultados por vez, tornando a tela bastante limpa.

Outro incentivo são os cursos de informática para a terceira idade que os ensinam a se e conectar aos seus principais interesses na rede: “Trabalhos depois da aposentadoria” e “conectar-se com amigos e familiares”.

A maior queixa dos idosos é a falta de paciência das pessoas, principalmente dos netos, ao tentarem lhes ensinar com uma rapidez que os apavora. “A sociedade precisa ser receptiva e aceitar a vontade do idoso de participar” afirma a psicóloga Olga.

Mais uma vez a internet se mostra capaz de trazer benefícios à sociedade, ajudando os idosos a exercitarem a mente e evitar doenças como a depressão, proporcionando conhecimento e interação a todas as idades.

Postado por: Kelly Fusteros

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Internet InterPlanetária

Vinton Cerf, um dos pais da rede (internet), está conduzindo um projeto interplanetário.

Em 1970 o professor Cerf conduziu pesquisas que levaram a criação do protocolo IP, hoje ele desenvolve, juntamente com a Google, um projeto Interplanatário, para a NASA. Será um backbone interplanetário. A internet na Terra conecta as redes sociais e em outros planetas terá ligação de locais desconectados.

A meta é estabelecer padrões de comunicação para todos os países com atividades espaciais possam adotar e as espaçonaves poderão se comunicar. A conexão Terra-Marte é o primeiro segmento do futuro de backbone. O projeto existe há 8 anos anos no Jet Propulsion Laboratory (JPL) da Nasa e a pretensão é que seja levado a Marte e outros planetas entre 2011 e 2030 e existe a “esperança” que a InterPlaNet evolua com o tempo. Já existe uma nave em volta de Marte para teste, a Mars Reconnaissance Orbiter, que juntamente com outras naves da rede permite a comunicação contínua com a Terra.

Antes da internet, o modelo mais comum de comunicação era o um-para-um (one-to-one), agora com sua evolução, daqui 5 anos indagasse que a internet vai atingir de 50% a 70% do planeta, as imagens de outros planetas não serão controladas somente pela NASA, os internautas terão acesso a elas por meio de dispositivos móveis, além da evolução da internet na rede elétrica inteligente, que permitirá que quanto mais informações estiver em rede, o uso de energia será mais eficiente.

A comunicação está em todas as partes em que imaginamos, agora até onde não imaginávamos.

Dentro de alguns anos seremos igual a Janet - do vídeo - andaremos em todas as partes da galáxia.

Fonte: Revista Info - Julho 2009.


Postado por Cibele Cristina da Silva

domingo, 26 de julho de 2009

O que temos nas mãos?



Se hoje, no Brasil, a função da comunicação organizacional é vista como investimento complementar das outras ações, sem falar da importância de Relações Públicas para o suporte de tal proposta, são nas micro e pequenas empresas que poderemos trazer novas possibilidades e paradigmas.

Pode parecer um “furo n’água”, a atenção que muitos dos empreendedores e jornalistas desprendem as pequenas estruturas. Em uma pesquisa sobre o tema pela Internet, descobri que 90 por cento do crescimento da exportação, ao Mercosul, da produção de micro e pequenas empresas, é responsabilidade do Brasil e Argentina. (CEPAL/SEBRAE) – Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe. Julho de 2003. Com essa pequena informação, mesmo que desatualizada, pode-se perceber a visibilidade e importância que nosso país tem a economia mundial. E se boa parte desse potencial é produzido pelas pequenas empresas, são nelas que iremos construir grandes projetos eficazes. Porém a facilidade não tem a mesma proporção, e não é possível dizer que trabalhar com grandes ou pequenas empresas tem níveis diferentes. Apenas são propósitos e análise diferentes.

As pequenas empresas dificilmente têm uma área fundamentada de comunicação e passam a trabalhar com incoerência e ferramentas piegas, sem realmente saber quem são seus públicos. Pois todo trabalho de comunicação é encarado como investimento alto, o que não é mentira, mas com possibilidade de adaptações as exigências de cada mercado. Para nós, aprendizes que ainda não temos o prestígio das grandes conquistas, o trabalho adequado a aproximação dos funcionários e o tratamento leal aos clientes e fornecedores, aliado a novas tecnologias que não necessariamente são caros, podem garantir o sucesso mútuo.

A falta de planejamento e as dificuldades de trabalhar com pouco caixa das micro e pequenas empresas, amplia a visão de um profissional que almeja as grandes organizações, por trabalhar com a necessidade e a funcionalidade que em tempos de crise, é quase uma lei.


sexta-feira, 24 de julho de 2009

A importância de gerir sua marca


Tal quais as marcas Lehmann Brothers, AIG, Bear Stearns e Merrill Lynch, Airbus costumam frequentar as listas de marcas mais valiosas.
É um problema quando listas assim são produzidas, pois transmitem a idéia errada de que o valor da marca é estável, e que aquele número permanecerá valioso até a próxima edição da lista. O erro maior, porém, é acreditar nessas listas e tomar decisões com base nelas. Pois, como agente sabe, por causa da rápida mudança do cenário econômico mundial, não tem sido casos raros aquelas marcas que perderam valor da noite para o dia.

Lembre-se disso da próxima vez em que for viajar e encontrar à sua disposição um avião da marca Airbus. Na maioria das vezes será uma surpresa, pois raramente o consumidor quando compra uma passagem aérea escolhe a marca do avião em que vai viajar. Quando muito - e especialmente no Brasil de pouca competitividade no setor (que possui a maior parte do mercado aéreo na mão de apenas duas companhias) - pode-se escolher apenas a companhia aérea, seja pela credibilidade ou pelo serviço de bordo oferecido.

É óbvio que a marca Airbus está associada a produtos de alta tecnologia, e que os seus aviões são utilizados mundo afora. Entretanto, a sequência de acidentes recentes envolvendo a companhia é muito preocupante, e revela, inclusive, um comportamento atípico de comunicação, totalmente contrário às melhores práticas atuais de comunicação de marcas. Pode até ser o caso da necessidade de um branding a ser seguido.

Prestes a embarcar no avião cuja marca não pode escolher, o consumidor, de posse de uma coleção crescente de más notícias, só pode acreditar na sua fé e torcer para que o serviço e os assentos cada vez mais apertados sejam o menor dos incômodos que irá encontrar.
Junto a tudo isso, as práticas de comunicação da Airbus realmente nos faz pensar que sabemos muito pouco ainda sobre a forma como marcas importantes se comunicam.


quinta-feira, 23 de julho de 2009

Entendendo Relações Públicas

No Brasil a atividade de Relações Públicas foi iniciada em 1914 pelo engenheiro Eduardo Pinheiro Lobo na criação do Departamento de Relações Públicas da "The São Paulo Tranway Light and Power Co. Limited" a atual Eletropaulo. Em 1950, grandes corporações estrangeiras, principalmente as automobilísticas, chegaram ao Brasil, dando novos contornos à profissão. (TEIXEIRA, 2002, p. 27). Com a atividade se estruturando as grandes corporações passaram a exigir mais de profissionais que anteriormente exerciam a função de maneira improvisada e mal planejada.

No ano de 1954 foi fundada em São Paulo, a Assessoria Brasileira de Relações Públicas e a atividade foi regulamentada em 11 de dezembro pela Lei nº. 5.377, o que fez do Brasil o primeiro país a editar uma lei que oficializasse a profissão.

As organizações foram mudando, revolucionando suas estruturas na busca de modernização e sobrevivência. E o público adquiriu maior importância. Com o mercado em expansão as organizações estão cada vez mais executando atividades inerentes as Relações Públicas. A comunicação e a informação tornam-se dois fatores preponderantes e decisivos para o sucesso dos negócios e dos relacionamentos nas organizações.

O profissional de Relações Públicas é o intermediador, é o administrador dos relacionamentos da empresa com o público interno e externo. Sua atuação hoje no mercado brasileiro é seguida por princípios éticos, técnicos, mercadológicos baseada ao contexto socioeconômico de cada situação e ao contexto de atuação de cada organização.

De uma forma bastante resumida podemos definir que Relações Públicas são estratégias feitas em longo prazo que as organizações usam para atingirem boa reputação perante os públicos. A profissão de Relações Públicas reconstrói identidade em um processo evolutivo, transformando-se com as necessidades da sociedade. O objetivo da prática da profissão que a diferencia das demais habilitações da Comunicação Social é sua função em qualquer área. O profissional tem o potencial de estabelecer estratégias que levem aos resultados esperados por deter caráter permanente.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Audiências versus públicos

Ter a oportunidade de tirar dúvidas com o Professor Fábio França é muito importante para mim. Ele é sempre muito atencioso, mais uma vez o agradeço.

No meu post de segunda-feira (20/07) o professor Fábio França falou na entrevista concedida ao blog A Bordo, sobre os blogs coorporativos – “você lida com audiências e não públicos” - eu confesso que não tinha entendido e nem aceitado o termo, mas agora está claro para mim, entendi perfeitamente.

O professor me informou que palestrou algumas vezes na Universidade de Santa Maria/RS sobre o assunto. E é difícil distinguir audiência x público, sendo assim, ele me encaminhou uma resposta mais completa para colocar aqui no blog.

Publico o texto na íntegra:

“O que caracteriza o público é a sua relação e interdependência com a organização ou porque enfrentam um problema comum na conceituação sociológica. Públicos são partes interessadas, claramente identificadas, com as quais a organização se relaciona de maneira seletiva, ordenada, permanente, com objetivos específicos, podendo seu relacionamento com a organização ser administrado em benefício de ambas as partes. Não podem ser confundidos com segmentos de mercado ou audiência, que é: “conjunto de pessoas que, em dado momento, são receptoras de uma mensagem transmitida por determinado meio de comunicação. Total de pessoas que assistem a um programa de tv (ou a parte dele), que ouvem uma emissão de rádio, que leem um jornal ou revista, que veem um outdoor, um comercial, que acessam uma homepage na internet” (Rabaça, 2001, p. 37). Há diversos tipos de audiências, cativa, primária, secundária etc.

Audiências (Smith, 2002, p. 40) são pessoas que meramente prestam atenção a um determinado meio de comunicação e recebem dele mensagens. A relação da organização com a audiência é usualmente breve, de acordo com a duração da atenção dada a um programa ou a ouvir um discurso --- o que é mais temporário do que sua relação com um público.

Audiências não são homogêneas, representam muito mais um conjunto de pessoas que na prática não têm nada em comum a não ser o uso de um determinado meio de comunicação. Não são representativas no planejamento da relação e da comunicação da organização com os públicos, pois não são identificáveis.

E os blogs corporativos, as ações da organização nos portais da internet não são ligações com públicos importantes? Não. Continuam sendo ligações com audiências pelo seu caráter disperso, não homogêneo, pela impossibilidade de sua identificação, de se relacionar de maneira permanente com elas e de administrá-las em benefício da organização. Podem até prejudicá-la, bem como a sua reputação pelo uso do anonimato na informação.

Professor Dr. Fábio França
21/07/2009



Postado por: Cibele Cristina da Silva

terça-feira, 21 de julho de 2009

Atento a si e ao próximo.


Nas dificuldades do dia-a-dia, é que se comprova a importância de manter contato com o ser humano. Já que estamos falando bastante de tecnologia como aprimoramento da comunicação, esse mesmo papel das ferramentas dessa nova era, deve ser acompanhada das condutas do indivíduo em todas as suas ações.

Os Diretores de grandes empresas já podem compreender a capacidade de cada um em agregar valor à organização. Muito se fala em governança corporativa com propósito de priorizar o ser humano, como diz Margarida Kusnch em: “Relações Públicas e a Modernidade”.

Se trouxermos essa “filosofia” para nossos problemas alarmantes da sociedade, como: preservação do meio ambiente e a desigualdade social – sobretudo no Brasil – pela diversidade cultural e abundância dos elementos naturais, vamos entender que mesmo com a tecnologia o ser humano precisa acreditar nele mesmo. Todos aqueles princípios que aprendemos quando criança para agradecer o próximo, oferecer ajuda, respeitar, entre outras coisas, nada mais são que as novas técnicas teóricas da comunicação organizacional.

Não nego a eficácia de um GPS, mas é possível andar pelas ruas sem ao menos saber onde está. Tente pedir referências nas ruas e observe o quanto há de preocupação na maioria das pessoas que vão lhe atender, isso só está camuflado pelo medo e o individualismo da sociedade que quer ganhar tempo em uma das cidades que mais se gasta dinheiro e tempo com o congestionamento, por exemplo.

Por Daniel Callegaris Costa

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Entrevista com o Professor Fábio França


Hoje o blog A Bordo da Comunicação traz uma entrevista exclusiva realizada por mim ao professor Fábio França, ele é doutor em Relações Públicas pela Universidade de São Paulo. Felizmente esse grande nome da Relações Públicas é professor e coordenador do Núcleo de Produtos da Agência Experimental de Relações Públicas da universidade em que estudo, Metodista. Além de ser autor de muitos livros sobre Relações Públicas.



A Bordo da Comunicação: Em estudo sobre conceito público, tratando-se do conceito polissêmico - dentro de Relações Públicas - , o senhor pode falar sobre a necessidade de definir as inter-relações da organização e seus públicos?


Professor Fábio França: A primeira e fundamental obrigação de qualquer organização é conhecer os públicos com os quais ela interage, para os quais envia suas mensagens e com os quais se comunica de maneira permanente ou ocasional. Sem públicos não há organização. Uma das falhas mais freqüentes dos comunicadores é criar programas de comunicação sem direcionamento para um público específico, mas apenas para públicos em geral. Para se relacionar e comunicar com alguém de maneira eficaz, você precisa conhecer essa pessoa em profundidade: seu perfil, sua cultura, suas crenças, seus interesses etc. Na inter-relação com os públicos é preciso conhecer o perfil de cada público, o tipo de relacionamento que se quer manter com ele, o objetivo desse relacionamento, o nível de envolvimento desse público com a organização, as expectativas da organização diante dos públicos e as expectativas dos públicos em relação a ela.
Continua sendo muito estranho que muitos profissionais façam programas de comunicação sem saber a que públicos estão se dirigindo!!!



A Bordo da Comunicação: O senhor pode nos falar um pouco sobre os valores que os blogs coorporativos trazem para as organizações?


Professor Fábio França: As organizações têm hoje a sua disposição múltiplas formas de comunicação online, de estabelecimento de relações sociais e outras formas como os blogs. Pela sua natureza, representam uma forma ágil e dinâmica de comunicação, que exige uso correto da tecnologia e gente responsável pelo seu planejamento técnico, editorial, desenvolvimento, e atendimento aos questionamentos ou posicionamentos de quem os acessam. Os blogs representam um instrumento importante e de valor para a organização manter uma comunicação efetiva com as pessoas que se interessam por ela, seus produtos/serviços, ou que podem vir a se interessar. Como na Internet, você lida com audiências e não públicos, o blog funciona como fonte imediata de informação sobre a empresa para dizer o que é, o que faz, como quer ser conhecida e também saber como é percebida por quem chega a ter contato com ela online. Os blogs chamados corporativos são importantes porque oferecem à empresa oportunidade de acompanhar as manifestações sobre ela no mundo virtual e de responder prontamente à divulgação incorreta do que faz, corrigir distorções a seu respeito e até a defender-se de eventuais ataques que podem lhe ser feitos.


A Bordo da Comunicação: O senhor pode nos falar um pouco sobre o impacto da globalização dentro das mídias e qual é a postura que nós, Relações Públicas, devemos ter para evoluir com as tendências?


Professor Fábio França: A globalização, aliada ao surgimento da tecnologia da informação, criou um mundo midiático totalmente novo, imenso, inusitado para a maioria das organizações e de muitos profissionais da área. A infinidade de recursos, a rapidez da transmissão de informações, a queda da hegemonia da mídia etc, são fatos atuais, que interferem e podem modificar a vida não só das empresas, mas de cada um de nós, mas são ainda mal absorvidos pelas empresas e mal utilizados pelos comunicadores sem mentalidade global e sem conhecimento dessa tecnologia. Sem planejamento, competência, recursos humanos, investimentos, visão da amplitude das novas mídias ao alcance de todos e visão de futuro, nada acontecerá. Por si sós esses recursos não fazem milagres. As Relações Públicas devem se desenvolver em sua função estratégica de contribuir para que as organizações conheçam seus públicos, relacionem de maneira correta e interativa com eles, sejam bem informadas para a tomada de decisões, estabeleçam um sistema de comunicação simétrica de duas mãos com seus públicos, ouçam suas indagações e estabeleçam com eles um diálogo produtivo. Não basta apenas conhecer os paradigmas instrumentais da comunicação, os relações-públicas devem conhecer e dominar o uso da tecnologia e também as características de cada um desses recursos para utilizá-los de maneira efetiva e com resultados.


Eu, Cibele, em nome de nossa equipe agradeço a atenção e disposição do professor Fábio França em me atender.


domingo, 19 de julho de 2009

Inovação da era digital


A web 2.0 está revolucionando todos os meios de comunicação.

Não podemos esperar para inovar e revolucionar, temos que seguir as tendências inovadores.

Temos que ver a internet como todos os demais meios de comunicação.
Os meios de comunicação tradicionais não ficaram instintos, mas a internet tem mais potência com a população.

Temos um exemplo que é a campanha do Obama. O facebook foi o propagador de sua campanha. O Mark Zuckerberg, o criador do facebook a pedido de Obama fez uma campanha pelo seu site de relacionamento com a função de ouvir a população Americana, chegando a ser o primeiro a ser 1 milhão de seguidores, a população acreditou em Obama e em 2009 o mundo conheceu o novo “poder”, claro que a ajuda da nova potência, internet, o ajudou a conquistar esse lugar.


Internet pode entreter tanto quanto a TV ou até mais.
Temos muitos exemplos como Youtube, Current TV , Joost, All TV.

Para atrair leitores como uma revista existe a profundidade, colaboração, e edição.
Para atrair os ouvintes e também para conseguir atenção tanto quanto cinema, uma revolução Pirelli films.

E lógico o que a maioria de nós conhecemos, sendo simples e claro e transparente como um outdoor, que na internet chamamos de banner.

Não somente os grandes nomes, como o Obama, mas as empresas estão de adaptando as premissas da internet 2.0. A empresa net, tem um projeto que é o Nike Plus, o projeto atingiu o auge com a ajuda da internet, a empresa disponibilizou na internet todas as ações, inscrições, os desafios, as corridas, as fotos e todas as demais necessidades para o público, além de deixar aberto para comentários. Os posts são sempre respondidos e quando há muitas criticas a empresa faz novas postagens para esclarecimentos.

Dando continuidade as inovações da NIKE, a empresa mostra que é importante ‘baixar’.
A web atualmente da resolução para o downloads. Tudo se compra pela internet, tudo se acha na internet, a cada 3 minutos se vende um computador, porque não colaborador com os internautas, inovar e ganhar por ajudar?!

Temos muito o que alcançar, cada empresa tem mostrar para mais de 150 milhões de pessoas ativas na web que podem confiar em estranhos, pois a internet ainda causa insegurança para as pessoas.
Precisamos nos adaptar ao mundo digital.

A web diz: Bem vindos A ERA DA INOVAÇÃO DIGITAL.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Relações Públicas estratégicas


Na universidade fazemos muitas pesquisas, procuramos teorias e felizmente escrevemos bastante sobre elas.
Hoje postarei, com algumas adaptações, um artigo de RP estratégico que fizemos no semestre passado.

Para entender a estratégia em Relações Públicas primeiramente vamos entender o que é um planejamento estratégico.

O planejamento estratégico se fundamenta em sistemas de gestão, alto nível hierárquico, com o objetivo de trabalhar categorias internas e externas de uma organização. A estratégia é um instrumento de apoio aos gestores, visando o futuro e o desenvolvimento da organização. A comunicação entra no planejamento estratégico de uma organização, pois geram resultados positivos, quando bem elaborada. Assim surge o papel de Relações Públicas, na organização estratégica dentro dessa comunicação, realizando ações com sigilo e cautela, sempre dirigidas aos públicos de interesse da organização. O profissional de Relações Públicas conduz a estratégia em fases:

1. Distingue o diagnóstico, muitas vezes através de pesquisas;
2. Analisa o cenário econômico da organização;
3. Ajuda a definir os objetivos do planejamento estratégico;
4. Define as táticas para dar atingir os objetivos;
5. Mensura os resultados obtidos.

Os resultados sempre são muito valorizados pelo profissional de Relações Públicas, que estabelecem uma forma de tornar tangível valores não quantificáveis tradicionalmente para mensuração destes resultados.
Para ajudar a definir os objetivos da organização e traçar um plano estratégico é necessário contar com o apoio da alta administração. O profissional de Relações Públicas permite que os gestores conheçam o que seu público deseja, viabiliza e legitima as ações praticadas pela organização. Por este motivo, o processo de Relações Públicas na estratégia deve ser dinâmico para assegurar a ampliação da mentalidade participativa dos públicos internos e externos na comunicação das organizações.

Entende-se que a comunicação é um fio condutor para que o poder, estratégias de planejamento e processos organizacionais sejam transparentes nas ações em uma organização. Para isso ela tem pode trabalhar com Relações Públicas para delinear cm clareza seus princípios, valores e seus papéis de responsabilidade social.

Para criar um planejamento estratégico é essencial reunir profissionais qualificados. O papel do Relações Públicas é ser atento e manter a alta administração informada acerca de tudo que ocorre e principalmente apontar soluções.

Seguindo essa linha de raciocínio, os estrategistas de Relações Públicas auxiliam a alta administração identificando os problemas e ensejos para fazer um relacionamento da imagem (marca) no ambiente social, dando vazão ao comportamento dos públicos e suas opiniões.

Toda essa preocupação em estratégia deve-se a uma sociedade contemporânea mais complexa, para acompanhá-la as organizações têm utilizado de grandes planejamentos de Relações Públicas, pois esses profissionais têm conhecimentos que permitem lidar com a nova realidade da organização frente à sociedade e o mercado competitivo.

Atualmente, não restam dúvidas de que o profissional de Relações Públicas contribui com suas estratégias para o alcance dos objetivos das organizações, pois constroem relacionamentos com os grupos, transformando-os em públicos de interesse, também equacionam as controvérsias e os conflitos que emergem na organização para que alcancem seus objetivos de forma meditativa.

Postado por Cibele Cristina da Silva

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Seu sorriso está num tamanho bom??


Estava lendo o jornal da internet, e vi uma notícia bem interessante e curiosa, que agora inventaram máquinas que medem a curvatura dos sorrisos. Vê se pode? O que mais vão inventar agora?


A idéia é garantir melhor serviço, pois essa máquina checa se os funcionários estão sorrindo adequadamente. E os trabalhadores que não tiverem um sorriso na medida certa receberão advertências, para serem menos sérios e mais simpáticos.


Este processo funciona através de um sistema computador, e começou a ser usado em uma estação ferroviária, em um hospital e até em uma parada de ônibus para ver qual o estado de cansaço dos motoristas.


Estão também, no futuro, querendo implantar nas vitrines das lojas, para ver qual a reação dos consumidores aos produtos expostos.


É muito importante valorizar o serviço ao consumidor, mas essa invenção aí, realmente é curiosa, mas parece que funciona. Que tal começarmos a medir nosso sorisso? Porque vai que passamos na frente de uma câmera dessas neh....


terça-feira, 14 de julho de 2009

Entrevista com Vinicius Marineli



Assisti uma palestra na empresa em que trabalho chamada - A Arte da Comunicação – foi ministrada pelo consultor Vinicius Marineli.
A palestra foi muito interessante a palestra, ele sabe toda e qualquer postura que temos que ter diante nosso público. Sua palestra foi encantadora.
Fiquei com os contatos dele, pedi para que ele falasse um pouco mais sobre o seu conceito de Comunicação Organizacional e com toda a simpatia me respondeu três perguntas, que vocês conferem abaixo:


A Bordo da Comunicação: Qual seu conceito de Comunicação Organizacional?

Vinicius Marineli: O objetivo da comunicação organizacional é incentivar e criar um alinhamento interno em relação aos valores e missão da empresa, além de aumentar a visibilidade externa da organização e a divulgação de seus produtos e serviços.
Estamos em uma era globalizada, portanto a informação é uma arma poderosa na gestão empresarial. Isso se aplica tanto à comunicação interna, como às ações de fortalecimento da imagem institucional, relações com a imprensa, governo, propaganda. A omissão da informação não é mais a alma nem a estratégia do negócio, afinal os consumidores querem saber o que acontece no sistema de produção da empresa, querem ver o que a empresa proporciona aos seus funcionários e à comunidade.

A Bordo da Comunicação: Existiria, em sua opinião, uma concepção brasileira sobre Comunicação Organizacional? Se sim, quais seriam algumas características específicas? Se não, o que faltaria para isto?

Vinicius Marineli: Com base no que já li e entendo, a comunicação organizacional serve em um plano para harmonizar a comunicação externa com a interna, criar um clima motivador dentro de uma empresa onde educa, constrói novos valores e valoriza os empregados. Serve, também, para produzir comunicação para o mercado organizacional e criar valores no mercado consumidor através da propaganda.


A Bordo da Comunicação: Quais os indicadores mais relevantes para se considerar a comunicação como efetiva e excelente numa organização?

Vinicius Marineli:
Exercer a comunicação com excelência é um dos assuntos mais discutidos e importantes dentro das organizações, porém compreender o relacionamento entre a informação e os processos de comunicação são definir a agilidade na tomada de decisões, a alta competitividade no mercado e a capacidade de gerenciamento e administração deste processo.

Lembre-se: nossos gestos gritam mais que nossas palavras!




segunda-feira, 13 de julho de 2009

Fortaleza sedia encontro nacional dos estudantes de comunicação social


Nos dias 24 a 31 de Julho ocorrerá o 30º Encontro Nacional dos Estudantes de Comunicação Social (ENECOM) em Fortaleza, na Universidade Federal do Ceará (UFC) - no Campus do Benfica.


O tema do encontro será “Desconstrução da sociedade – faça da sua indignação a sua comunicação”, abrindo novos horizontes para os estudantes em relação à sociedade.


O encontro reunirá cerca de 600 estudantes de comunicação de todo o país e contará com a presença de representantes de movimentos sociais.


Os estudantes interessados em participar do Enecom 2009 devem se dirigir ao Diretório Acadêmico Tristão de Athayde, do Curso de comunicação social da UFC, e fazer sua inscrição.
O endereço do Diretório acadêmico é Avenida da Universidade,2762. Mais informações podem ser obtidas pelo Blog: enecom2009.blogspot.com


Por Daniele da F. N. Pedace

sábado, 11 de julho de 2009

Quem vê cara...vê coração!


Com grande potencial acumulado aquele pacotinho pendurado na prateleira do mercado, está ganhando uma nova atenção para aproximar seu público e para garantir a qualidade de seu produto na finalização da imagem que é a embalagem.

Estudos feitos pela Associação Brasileira de Embalagens (ABRE), dizem que o Brasil é o terceiro maior país a lançar embalagens, com o intuito de aproximar muito mais seu cliente, do que simplesmente proteger seu produto. E ainda é considerada uma mídia adicional no que diz respeito ao seu investimento, pois, seu valor é agregado à produção da embalagem.
Grandes organizações já utilizam para complementar os conceitos da sua imagem e também da produção do produto, como por exemplo, ações sustentáveis, dicas de utilização, informações adicionais, divulgações de parceiros e etc.

A “Ruffles”, fabricante de batata-frita, utilizou-se de uma ferramenta interessante para atrair seu público jovem. Criou dois tipos de embalagem com produtos e sabores diferenciados, feminino e masculino. Estudos aprofundados em estilos de meninas e meninos, formaram características do produto padronizadas ao sexo.

O objetivo pode ser muito amplo, resta a nós, profissionais da comunicação, trabalhar esse tipo de mídia muito mais interpretativo do que simplesmente mercadológico.


sexta-feira, 10 de julho de 2009

Reciprocidade - Foco no cliente

Dia 08/07 recebi um e-mail da secretária da Presidencia da empresa que trabalho (com o titulo que coloquei na postagem), achei muito interessante, vou postar o e-mail da íntegra, tiro somente o nome da empresa.

Eu postando o e-mail deles não estou afirmando que a conduta na empresa seja essa, só achei interessante o artigo e a maneira que a empresa colocou todos os tópicos.


"O texto abaixo foi enviado aos atendentes da Central na sexta feira, em homenagem ao dia do teleatendente, em 04/07.
Um texto que busca reforçar a necessidade da qualidade no atendimento da linha de frente, imagem da empresa para o mundo. E isto depende em primeiro plano deles e no apoio permanente de vocês!


Replicamos agora a toda a empresa, pois de uma forma ou de outra, todos, em suas atividades, também estão trabalhando para possibilitar o melhor atendimento aos clientes, proporcionando retaguarda à linha de frente, ou em alguns departamentos, atendendo diretamente, também.
Nessa questão da 'reciprocidade', foco do texto, fazendo paralelo à nossa realidade, coloquem-se no lugar daquele cliente que:
- recebe informação desatualizada através de nossa central, porque alguma tela não foi atualizada a tempo;
- envia e-mails e não recebe respostas, ou as recebe com muito atraso;
- envia uma queixa, que normalmente nos alerta sobre algum problema, mas não recebe retornos;
- obtém o compromisso de retorno em determinada data e não o recebe.

E, sob o outro aspecto, pensem agora naqueles que tem suas necessidades atendidas, recebem informações corretas e adequadas, recebem retornos e explicações para suas queixas, solicitações, sugestões e e-mails, em tempo hábil.

Em qual lugar vocês gostariam de estar, ao se colocarem na posição do cliente?
Qual a imagem que vocês teriam da empresa em uma e outra situação?

A reflexão pode levar à revisão de algumas posturas e atitudes, com vistas à melhoria da imagem e da qualidade e isto será muito bem vindo para nós."


Texto retirado do HSM on line – inspiring ideas:

“Depois do expedienteDon Peppers e Martha Rogers vêm estabelecendo padrões para estratégias de negócios e relações com clientes há mais de vinte anos. Neste excerto de seu último livro, Descarte velhas regras, adote novas leis, eles examinam um dos segredos para conquistar e preservar a confiança do cliente.

Reciprocidade: A Regra de Ouro Aplicada a ClientesPara conquistar e preservar a confiança dos clientes, sua empresa tem de se tornar uma espécie de defensora do consumidor – e isso significa aplicar o princípio filosófico da “reciprocidade” a todas as relações com o cliente. Conhecido entre os cristãos como a Regra de Ouro, esse princípio tem lugar de destaque em todas as grandes religiões e filosofias humanistas. Aplicado a sua empresa, significa simplesmente tratar o cliente do modo como gostaria de ser tratado se você fosse o cliente.
Você pode adotar essa abordagem por convicção religiosa, mas saiba que aplicar o princípio da reciprocidade aos clientes é também a maneira mais fácil e mais direta de maximizar o valor para os acionistas que os seus clientes provavelmente criarão para você. Seja como for, se o objetivo for conquistar e preservar a confiança dos clientes, seus funcionários precisam adotar em todas as circunstâncias o ponto de vista do cliente. Como é realmente ser o cliente? Qual é a experiência que sua empresa oferece ao cliente dia após dia?
> Como é ter de ficar aguardando ao telefone? Abrir uma embalagem e não saber seguir as instruções mal traduzidas? Permanecer numa longa fila? Ter de pagar taxas extras? Aguardar a visita de um técnico, prometida para duas horas atrás? Ou retornar a um carrinho de compras online e constatar que ele simplesmente desapareceu?
> E como é ser lembrado? Ouvir sugestões úteis? Receber exatamente tudo o que foi prometido? Ter confiança de que as soluções obtidas são realmente as melhores para você?
Para uma empresa, reciprocidade significa agir de maneira a zelar constantemente pelos interesses do cliente, significa colocar-se no lugar do cliente e ver as coisas da sua perspectiva, sem se importar se isso faz a empresa parecer bem ou mal. Adotar sinceramente a perspectiva do cliente é indispensável para entender e gerenciar a experiência do cliente com sua marca ou produto.
Este é, sem dúvida, um importante objetivo para qualquer empresa que implemente programas de relacionamento com o cliente usando as novas tecnologias disponíveis. Os nomes podem variar – fidelização do cliente, CRM (gestão do relacionamento com o cliente), intimidade com o cliente, foco no cliente, gestão da experiência do cliente, marketing 1:1 – mas o fio comum que une todas essas ideias é a certeza de que a empresa competirá com mais eficácia se conseguir enxergar a si mesma através dos olhos de seus clientes.
As pesquisas mostram claramente que empresas com reputação de respeitarem os interesses dos clientes obtêm um volume desproporcional de negócios adicionais desses clientes. Uma pesquisa da Forrester com 6 mil consumidores norte-americanos, por exemplo, constatou que as empresas reputadas como “defensoras do consumidor” (que a Forrester define como “a percepção pelos clientes de que a empresa está fazendo o máximo possível por eles e não apenas para aumentar os lucros”) tendem a ter desempenho superior em termos de vendas cruzadas e compras repetidas.
Nada mais lógico, se pensarmos bem. Pois quando um cliente percebe que você está agindo no interesse dele, que ele se beneficia cada vez que lida com você, é mais provável que ele queira voltar a fazer negócios com sua empresa no futuro e que só diga coisas boas a seu respeito para os amigos.”


Postado por: Cibele Cristina da Silva

terça-feira, 7 de julho de 2009

Nova lei do jornalista, favorece ou prejudica a profissão?


Por causa do fim da obrigatoriedade do diploma de comunicação para jornalistas, as universidades vão ser obrigadas a oferecerem melhores cursos de graduação e incentivar o surgimento de pós-graduação para especialização em jornalismo de profissionais de outras áreas. As empresas de comunicação também devem se adaptar.

Há quem goste e quem não goste da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), mas agora resta discutir o futuro. Várias questões permanecem no ar.
Pode parecer contraditório, mas muitas pessoas defendem que o fim do diploma valorizará a formação do jornalista. Eles acham que, por conta de uma série de faculdades serem mal preparadas e viverem da "emissão de papel", ou seja, do diploma de jornalista, o nível das faculdades vai melhorar e vai surgir um ciclo de pós-graduação para profissionais de outras áreas se especializarem em jornalismo.


Um estudo mostra que os grandes jornais americanos recrutam profissionais de área de formação, mas exigem do candidato pelo menos um estágio prévio dentro do jornalismo.

Os cursos de comunicação devem ser revistos e os cursos de pós-graduação caminham para um molde semelhante ao das universidades americanas. No Brasil muitas universidades ainda estão distantes do mercado, as escolas podem evoluir para um modelo de maior interação com as empresas de comunicação, que ainda seriam alvo de "preconceito" dentro das universidades brasileiras.

Por Daniele da F. N. Pedace

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Extras

A seção "Extras" tem como finalidade mostrar os vários olhares sobre as mesmas situações - a comunicação - em abordagens diferentes.
Temos o propósito de trazer estudantes/profissionais de todas as áreas de comunicação.


Quer participar da seção "extras"?
Entre em contato conosco pelo email abordo.rp@gmail.com

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Eventos - Comunicação Organizacional


Estão abertas as inscrições para o Fórum Mundial de Marketing e Vendas, promovido pela HSM, nos dias 18 e 19 de agosto, em São Paulo/SP.

O evento terá a participação dos pensadores internacionais Philip Kotler, Kevin Roberts, Andris Zoltners, Dan Ariely e Andreas Weigend, além de José Carlos Teixeira Moreira, um precursor do B2B no Brasil.

O Fórum tratará de novas tecnologias de comunicação, vendas na web 2.0, marketing viral, comportamento do consumidor, como criar e manter marcas poderosas frente a crise, entre outros temas.

Inscrições: (11) 4689-6666 ou eventos.br@hsmglobal.com. Informações: www.hsmglobal.com

Não percam!! Pois é sempre bom estar atualizado a novas tecnologias e métodos de se comunicar com os diferentes públicos!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Blogs Corporativos


Na minha última postagem falei dos blogs de uma forma geral, todos eles influenciam na comunicação.
Depois desta abrangência hoje falaremos um pouco mais sobre os tão discutidos blogs corporativos.

Os blogs corporativos podem ser definidos como uma estratégia de comunicação bilateral e informal com seus públicos.

Eles vêm crescendo cada vez mais. De 3 blogs corporativos que existiam em 2006, no fim de 2008 o número cresceu para 263. Os blogs vêm crescendo também no Brasil com números acentuados. A partir deste principio as organizações criam o blog corporativo para expandir o dialogo com os públicos, neste sentido o blog é tratado como ferramenta de divulgação, discutir sobre negócios/organização com os públicos internos e externos, além de ser um canal de comunicação com o custo baixo.

Muitas organizações se vêm preocupadas com o crescimento de debates, reclamações, divulgação e formadores de opiniões que está via da comunicação digital traz atualmente.
Elas vêm atuando com os blogs de diversas maneiras.

A Trakinas tem um blog chamado »Mães com filhos« e não trata da organização, mas sim coloca no ar matérias de dicas para as mamães.
A empresa Petrobrás criou um blog para aumentar a transparência da organização, este caso trataremos nos próximos parágrafos.

A definição do conteúdo do blog da organização é uma estratégia, que poderá beneficiar seus objetivos, nenhuma empresa pode simplesmente criar um blog porque é a tendência do mercado, ele pode ser uma ferramenta que trará um problema para a organização.
O blog corporativo tem que ser tratado de maneira correta, com uma assessoria adequada e de bom nível, pois a manutenção e mensuração de resultados devem ser mantidas corretamente.

A organização tem estar disposta ao dialogo honesto e ativo, tendo como base na crítica construtiva, aberta e transparente. Como se comprometeu a Petrobrás. Recentemente a Petrobrás criou um blog » Fatos e Dados « que, conforme a palavra de seu Presidente José Sérgio Gabrielli, foi para aumentar a transparência, pois a organização é muito importante para o Brasil.

Nenhum outro blog corporativo no Brasil deu tanto o que falar. A blogosfera analisou o blog e comentou disparadamente. Também os jornalistas tinham argumentados que o blog trata de “vazar notícias”

Este blog como todos os outros de teor corporativo, tanto interno, quanto externo, podem ampliar o dialógico com seus públicos, assim colabora com a participação de todos em seus negócios


Fica aqui uma dica de leitura → Clique aqui e confira uma entrevista realizada pela Época com o David Sifry, Criador do Technorati, primeiro site de busca especializado em blogs.


Fontes:
Blogs Corporativos modismo ou tendências de Carolina Frazon Terra.