Estudante de relações públicas da Escola Superior de Relações Públicas de Pernambuco, Editorialista do portal Muticom onde também ministrará uma oficina no Mutirão de Comunicação América Latina e Caribe, que será realizado no Rio Grande do Sul em Fevereiro de 2010 e mediador do blog Clube do RP, Danilo Marinho é o novo colaborador do A Bordo da Comunicação.
Se formos analisar as redes sociais sob o ponto de vista temporal, aqui no Brasil são muito recentes. Mas, se analisarmos sob o prisma da mobilização, já movimenta uma grande parcela da população nacional. Todo esse cenário que parecia ser apenas mais uma ferramenta para simples conversas entre jovens, rapidamente ganhou o universo corporativo.
É o que sinaliza a pesquisa feita pela XPLab (Experiece Lab) e E-Consulting, no primeiro semestre desse ano, em que aponta para números expressivos, quando se trata da relação empresa-produto-consumidor. Segundo a pesquisa, cada post (positivo ou negativo) publicado vai impactar 10% do total da rede de relacionamentos, assim, gerando ações a favor ou contra determinada organização. Os 90% restantes apenas retém a informação. No entanto, à medida que o número de informações aumenta, aumenta também o número de mobilização, positiva ou negativa, potencializando o “efeito viral”.
O engajamento com as redes sociais se tornou fator determinante entre as organizações, visto que a relação custo/benefício diminui substancialmente os investimentos financeiros, fazendo assim, aumentar seu faturamento. Foi o que constatou a pesquisa realizada pelo site Wetpaint e pela consultoria Altimiter Group divulgada no último mês de julho desse ano. Nela se assinala uma lista de empresas classificadas, num ranking de cem, em que se tem como critério base, o engajamento dessas empresas nas redes sociais. 18% foi a média de crescimento na receita das empresas engajadas nas redes, enquanto que 6% foi a média de perda das organizações com pior classificação no ranking.
Um dos fenômenos mais recentes das mídias socias é o twitter. Estima-se que mais de 44,5 milhões de pessoas utilizam essa plataforma, o que representa um crescimento de 1.460%. Entretanto, ainda esses dados não são suficientes para que algumas empresas não trabalhem efetivamente o relacionamento com seus públicos através das mídias sociais. Certamente porque haja uma crença entre alguns executivos de que apenas a imagem da organização possa ser ferida. Em estudo realizado pela consultoria Rusell Herder, 81% dos executivos de grandes empresas norte-americanas acreditam que as redes sociais podem representar algum risco para seus negócios e 49% acreditam que podem ferir a reputação da empresa.
Observado na Revista Consumidor Moderno nº 140, um desses impactos causados pelas redes sociais na internet pode ser visto no caso ocorrido com o músico Dave Carrol. Em uma de suas viagens pela companhia United Airlines sua guitarra estimada em US$ 3,5 mil foi danificada, no entanto, a empresa se negou a pagar o valor do conserto de US$ 1,2 mil. Indignado Carrol compôs um dos mais tradicionais hist da web, na luta contra as organizações: “United Breaks Guitars”. Depois de nove meses de negociação e com o argumento da companhia dizendo que o equipamento se enquadrava no artigo sobre limite de responsabilidade, Dave resolveu agir, criando três músicas em protesto. Seus vídeos viraram febre no Facebook e Youtube. A empresa ainda tentou reverter o problema pagando pelos danos ao músico, mas já era tarde. O músico sugeriu que o valor pago fosse destinado a uma instituição de caridade. E isso foi feito, mas mesmo assim o músico não se contentou e lançou outro vídeo na rede, contando dessa vez com mais de três milhões de acessos. Tudo isso forçou a empresa a mudar sua postura diante da potencialidade das redes sociais.
No Brasil, o número de usuários de redes sociais vem crescendo. Segundo o blog Números da internet, estima-se que só no comércio eletrônico, o faturamento para 2009 seja de R$ 10,5 bilhões e reais e 11,5 milhões de compradores online. Portanto, esses dados falam por si só. Em estudo realizado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), 90% das grandes empresas utilizam as redes sociais para fazer negócios. Já as pequenas e médias empresas 7,1 entre dez utilizam a plataforma web com essa finalidade.
As redes sociais são uma realidade. E com elas a cultura da colaboração imprime nas organizações uma nova postura diante das novas demandas que surgem em função dos avanços tecnológicos. Em Pernambuco o C.E.S.A.R, Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife tem como cultura organizacional o investimento em inovação, à base da colaboração coletiva. Com isso, vem colhendo os resultados dessas novas práticas, como engajamento dos funcionários, aumento da competitividade. Portanto, a era do diálogo está aí e essa mudança vem transformando o cenário em que vivemos.
É o que sinaliza a pesquisa feita pela XPLab (Experiece Lab) e E-Consulting, no primeiro semestre desse ano, em que aponta para números expressivos, quando se trata da relação empresa-produto-consumidor. Segundo a pesquisa, cada post (positivo ou negativo) publicado vai impactar 10% do total da rede de relacionamentos, assim, gerando ações a favor ou contra determinada organização. Os 90% restantes apenas retém a informação. No entanto, à medida que o número de informações aumenta, aumenta também o número de mobilização, positiva ou negativa, potencializando o “efeito viral”.
O engajamento com as redes sociais se tornou fator determinante entre as organizações, visto que a relação custo/benefício diminui substancialmente os investimentos financeiros, fazendo assim, aumentar seu faturamento. Foi o que constatou a pesquisa realizada pelo site Wetpaint e pela consultoria Altimiter Group divulgada no último mês de julho desse ano. Nela se assinala uma lista de empresas classificadas, num ranking de cem, em que se tem como critério base, o engajamento dessas empresas nas redes sociais. 18% foi a média de crescimento na receita das empresas engajadas nas redes, enquanto que 6% foi a média de perda das organizações com pior classificação no ranking.
Um dos fenômenos mais recentes das mídias socias é o twitter. Estima-se que mais de 44,5 milhões de pessoas utilizam essa plataforma, o que representa um crescimento de 1.460%. Entretanto, ainda esses dados não são suficientes para que algumas empresas não trabalhem efetivamente o relacionamento com seus públicos através das mídias sociais. Certamente porque haja uma crença entre alguns executivos de que apenas a imagem da organização possa ser ferida. Em estudo realizado pela consultoria Rusell Herder, 81% dos executivos de grandes empresas norte-americanas acreditam que as redes sociais podem representar algum risco para seus negócios e 49% acreditam que podem ferir a reputação da empresa.
Observado na Revista Consumidor Moderno nº 140, um desses impactos causados pelas redes sociais na internet pode ser visto no caso ocorrido com o músico Dave Carrol. Em uma de suas viagens pela companhia United Airlines sua guitarra estimada em US$ 3,5 mil foi danificada, no entanto, a empresa se negou a pagar o valor do conserto de US$ 1,2 mil. Indignado Carrol compôs um dos mais tradicionais hist da web, na luta contra as organizações: “United Breaks Guitars”. Depois de nove meses de negociação e com o argumento da companhia dizendo que o equipamento se enquadrava no artigo sobre limite de responsabilidade, Dave resolveu agir, criando três músicas em protesto. Seus vídeos viraram febre no Facebook e Youtube. A empresa ainda tentou reverter o problema pagando pelos danos ao músico, mas já era tarde. O músico sugeriu que o valor pago fosse destinado a uma instituição de caridade. E isso foi feito, mas mesmo assim o músico não se contentou e lançou outro vídeo na rede, contando dessa vez com mais de três milhões de acessos. Tudo isso forçou a empresa a mudar sua postura diante da potencialidade das redes sociais.
No Brasil, o número de usuários de redes sociais vem crescendo. Segundo o blog Números da internet, estima-se que só no comércio eletrônico, o faturamento para 2009 seja de R$ 10,5 bilhões e reais e 11,5 milhões de compradores online. Portanto, esses dados falam por si só. Em estudo realizado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), 90% das grandes empresas utilizam as redes sociais para fazer negócios. Já as pequenas e médias empresas 7,1 entre dez utilizam a plataforma web com essa finalidade.
As redes sociais são uma realidade. E com elas a cultura da colaboração imprime nas organizações uma nova postura diante das novas demandas que surgem em função dos avanços tecnológicos. Em Pernambuco o C.E.S.A.R, Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife tem como cultura organizacional o investimento em inovação, à base da colaboração coletiva. Com isso, vem colhendo os resultados dessas novas práticas, como engajamento dos funcionários, aumento da competitividade. Portanto, a era do diálogo está aí e essa mudança vem transformando o cenário em que vivemos.
3 comentários:
Trabalho no CESAR Danilo? Silvio Meira veio a Porto Alegre fzer palestra no primeiro semestre,nao pude ir mas vi em video depois.Sensacional, guardo uma frase dele: "Tecnologia é Possibilidade". E é assim que empresas devem pensar, pois é apenas mais uma ferramenta de comunicação e nao é mágica, e sim é o reflexo de sua cultura e comunicaçao off line.
Mas é um ambiente caótico, pois estatísticas apontam que 90% do que se fala de uma marca é produzida pelos internautas e apenas 10% é chapa branca, ou seja, é oficial da marca.
MATEUS
Essa idéia das empresas de entrar nas mídias é realmente um fenômeno e acho super bacana elas competirem o ranking.
Nesta edição da consumidor moderno que vc citou no post tem um artigo falando que as mídias sociais podem reduzir custos dos SACs, que o foco é criar canais de atendimentos colaborativos, como se fossem um self service. Claro que para a empresa chegar neste patamar ela deve ter um atendimento estruturado nos outros canais de relacionamento.
Danilo quero deixar aqui registrado. Seja bem vindo a equipe do A Bordo. Acho que da maneira que você até nós foi diferente e inusitada. Espero que sua participação na equipe seja assim também.
Abraços,
Belle
Oi Mateus,
Não trabalho no CESAR, se foi isso que perguntou, mas entendo que hoje é fundamental as empresas se inserirem no universo virtual. Ainda não vi esse vídeo do Silvio, mas, se referindo a frase "Tecnologia é possibilidade", me arriscaria em ir mais além dizendo que tecnologia é criar possibilidades, enfim.
Em relação a esses números, realmente são o reflexo da cultura empresarial, mas acredito que todo esse movimento esteja mudando como um grande Devir Tecnológico!
Grande Abraço!
Dann.
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