A sobrevivência dos mais capazes
Nunca ouviu falar em seleção natural?
Muito se fala em hipercompetitividade, basta que se fale em mercado e, logo vem à mente uma combinação de oferta e muita, muita demanda. No entanto, para que exista demanda é necessário que se tenha uma infinidade de ofertas que supra a necessidade e o desejo de um determinado público. Todas as transformações que ocorrem na esfera mercadológica correspondem ao melhor desempenho em comunicação e inovação.
Desta feita, é possível fazer uma analogia entre a arena competitiva e a teoria proposta por Charles Darwin (1809-1882), publicada no livro “A origem das espécies”. O ensinamento fundamenta-se na evolução dos seres vivos que sobrevivem por meio da seleção natural (site Brasil Escola).
A proposta foi realizada de acordo com algumas observações feitas pelo naturalista:
- O rápido crescimento populacional;
- A relativa estabilidade quanto ao contingente populacional, limitada pelas condições ambientais;
- Os organismos de uma mesma população manifestam capacidades diferenciadas para uma mesma condição, podendo a característica em questão, conformar uma situação favorável ou desfavorável à sua existência;
- Boa parte das aptidões é transferida hereditariamente.
Sobrepõe-se essa teoria para o mercado consumidor:
- O rápido crescimento do mercado possibilita a abertura de organizações dispostas a oferecer determinado produto ou serviço;
- Ao contrário do que propôs Darwin, ainda não há uma relativa estabilidade, tendo em vista que as condições ambientais nem sempre limitam a estratégia de crescimento das organizações;
- Este item pode ser adaptado aos diferentes públicos dispostos a trocar tempo e dinheiro por produtos e serviços. O estudo do comportamento do consumidor é uma ação primordial na identificação dessas capacidades diferenciadas. E essas capacidades podem ser vistas como a estratégia de diferenciação de uma empresa, no que tange ao objetivo de se destacar, às vezes favorável ou não.
- Aqui, destaca-se a estratégia utilizada por algumas organizações: benchmarking, ou seja, é uma metodologia cujo objetivo é comparar produtos, serviços e práticas empresariais entre os mais fortes concorrentes ou empresas reconhecidas como líderes.
A partir desses breves comentários e observações, pode-se afirmar que na arena competitiva sobrevivem as organizações que possuem melhores estratégias e capacidade de crescimento, de fato, resistem àquelas que estão aptas e acompanham o crescimento do mercado. Por mais que estes temas sejam considerados cotidianamente, nunca é demais observar o crescimento sob outras óticas, pois capacita o processo de criatividade.
O Darwinismo Competitivo pondera que o planejamento estratégico, as ações de comunicação, planos de marketing, estudos de novos produtos e serviços, estudo do comportamento do consumidor, pesquisa de mercado e outras ferramentas mercadológicas e administrativas sejam pontos chaves para que a sobrevivência gere crescimento; considere as limitações ambientais, tendo em vista as estratégias de sustentabilidade ambiental; acione o processo de conhecimento do mercado - quanto mais completo e periódico mais é possível planejar ações personalizadas; e ser eficaz: fazer bem e fazer bem feito, para que a organização se torne um líder e um concorrente diferenciado.
Vale mencionar que citei a nomenclatura, Darwinismo Competitivo, depois de ler um artigo sobre Comunicação (como fator estratégico da empresa), escrito por Ivan Pinto (2006), para a revista ESPM. E isto tem muito de Marketing Estratégico, que corresponde a comunicar com clareza e entregar exatamente o que o consumidor/cliente percebeu na comunicação.
5 comentários:
:D
Espero que gostem, de coração.
E, por favor, aguardo o feedback de vocês para que eu possa melhorar constantemente!
Grande abraço,
Lívia Brito.
realmente tem muito haver com Marketing isso.
Adorei sua forma de escrever Lívia, parabéns e seja bem vinda ao blog! (cmo se eu fizesse parte dele ^^)
Abs.
Maira - MakeCom
Eu particularmente ainda estou descobrindo o mundo do marketing e confesso que ele está me facinando.
"na arena competitiva sobrevivem as organizações que possuem melhores estratégias e capacidade de crescimento, de fato" - a partir deste pensamento as pequenas empresas que começam com estratégia de comunicação ou não tem potencial para acompanhar bruscamente o mercado, então ações de mkt não adiantariam para esta empresa?
Seja bem vinda a equipe do A Bordo, faço as palavras da Maira minhas, gosto basntante da forma que você escreve.
Abraços,
Cibele
Parabéns pela relação, realmente as teorias do naturalista e do mercado consumidor tem muito em comum. E parabéns pela criatividade.
E pela beleza, bem bonita na foto do perfil!
MATEUS
Boa noite!
Obrigada, Maira.
Quem acompanha o A Bordo sempre se sente um pouco em casa. Eu ainda estou me acomodando por aqui, hehe.
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Belle,
Marketing é mesmo fascinante, e se percebermos vemos marketing em quase tudo, porque de alguma forma tudo é comunicação.
Sejam pequenas, médias ou grandes, as empresas necessitam de estratégias de marketing e comunicação. Se a empresa não comunica sua marca, a tendência é não permanecer muito tempo no mercado. O potencial é adquirido de acordo com os investimentos, normalmente o retorno sobre os investimentos é lento, mas gradativo; muitas acabam desistindo tamanha é a pressão que o mercado gera nas tomadas de decisão, no entanto é preciso insistir e adaptar as estratégias de comunicação e marketing conforme as mudanças.
Quando as ações de marketing estão diretamente relacionadas com os objetivos organizacionais, as pequenas empresas tendem a crescer rapidamente.
Deu para entender?
Beijos, flor.
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Duplamente obrigada, Mateus.
hehe x)
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Lívia.
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