quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

A comunicação para a Mulher Alfa

Por Kelly Fusteros

Muitos estudos e pesquisas comprovam que a mulher vem se sobressaindo na economia mundial. “Um estudo do Boston Consulting Group destaca que a remuneração feminina está estimada em U$ 5 trilhões nos próximos cinco anos”, e mesmo os salários masculinos sendo maiores do que os da mulheres, o grande faturamento fica à cargo delas  pois movimentam cerca de U$ 12 trilhões dos U$ 18 trilhões dos gastos anuais do mundo todo.

Parafraseando Rose Pinheiro em seu artigo “Crise mudou hábitos de consumo” no jornal Estado de São Paulo - Edição de 31 de janeiro de 2010 - “O mercado feminino se apresenta como o maior mercado emergente da história do planeta, mais de duas vezes o tamanho combinado de países em desenvolvimento, como a Índia e China”.

E o que isso traz para a comunicação?

As mulheres estão presentes na tomada de decisão, seja em sua família ou nos negócios. Dados do IBGE (www.ibope.com.br) confirmam que 25% dos lares da região sudeste são sustentados por mulheres. Assim, as organizações apostam na comunicação dirigida para as Mulheres Alfa baseadas na transparência e na praticidade.

É muito importante o planejamento estratégico para se decidir os meios e as mensagens corretas que atingirão este público, pois, com um cotidiano acelerado e repleto de meios de comunicação trazendo informações e produtos a cada segundo, a comunicação não deve ficar apenas no marketing vazio de promessas milagrosas que transformaram as mulheres do dia para a noite. Não é isso que as mulheres precisam!

Uma pesquisa do instituto Millward Brown Brasil  aponta que o mercado automobilístico vem apostando cada vez mais em propagandas direcionadas para o público do sexo feminino. A mais votada foi esta do Fiat Palio – “É hora de você rever seus conceitos”.

 

Assim, as organizações enfrentarão grandes desafios ao caminharem para uma linguagem “que fale bem às mulheres”, mas, se souberem investir no planejamento estratégico e em uma comunicação integrada, ganharão um forte e grande mercado em constante ascensão.

Um comentário:

Cibele Silva disse...

E viva as mulheres!
Acredito que as organizações estejam adaptadas a isso.
Porém, farei um comentário machista - eu tenho uma gerente que é muito centrada e uma excelente líder - mas não tenho essa visão da mulher, acho que ela tem que saber adaptar muitas coisas ainda para chamar um lugar supremo no mercado de trabalho. Acredito que a minha gerente seja uma exceção.

Abraços,
Belle
@blogabordo