sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

A festa dos Nerds » #cparty

Por Marcos Federicce



Hoje a seção “extras” é de Marcos Federicce. Ele formado em Ciências da Computação com MBA em Administração de Negócios. Trabalha com Desenvolvimento de Sistemas há 10 anos. Quando era adolescente queria ser escritor, mas ganhou um PC, descobriu a tal da internet e então sua vida nunca mais foi a mesma.


O que faria uma pessoa trocar a comodidade de sua casa para ficar acampada em um centro de exposições, com outras 6.000, durante uma semana, levando seu próprio computador e ainda pagando R$140 para isso? Em princípio, difícil de achar uma resposta. Mas esse é o ponto: não existe uma resposta. Os motivos são muitos.

A Campus Party nasceu em 1997 na Espanha. No Brasil, desembarcou em São Paulo pela primeira vez em 2008. No final das contas, é uma grande feira de internet, computação e entretenimento eletrônico, potencialmente entre as maiores do mundo. Mas conceitualmente é uma LAN Party, ou ao pé da letra, uma festa para a reunião de pessoas com seus computadores, de forma que fiquem conectados, e onde podem ter a experiência de jogar em rede, navegar na internet, compartilhar e, porque não, exibirem um pouco suas potentes máquinas.

Exibição, a propósito, é algo bastante comum nessas reuniões. Muitos dos campuseiros – como são chamados os que pagam para ter o direito de dormir em uma barraca em uma área reservada do evento, e de circularem livremente por toda a feira durante a sua duração – levam suas poderosas CPUs propositalmente modificadas com algum tema. O nome disso é modding. Se o gabinete de um computador fosse um carro, um casemod seria equivalente a um daqueles carros “tunados” de Velozes e Furiosos. Há alguns muito interessantes, como um imitando a ilha da série Lost, ou outro do personagem Kratos, do game God of War. Em seu abdômen, no lugar do umbigo, fica uma entrada USB.

Mas isso está longe de ser o principal motivo da pergunta que abre esse post. Uma rede de 10Gbps - sim, isso é muito, muito rápido! - cedida por um dos principais patrocinadores do evento permite acesso a internet em altíssima velocidade.
Outra rede de fibra óptica de 30Gbps - muito, muito mais rápido ainda! - fica disponível especificamente no stand desse patrocinador. Uma grande arena, onde os campuseiros e visitantes podem acoplar seus desktops e laptops na rede, fica cercada em seus extremos por áreas reservadas a palestras sobre os mais variados temas, como robótica, design, desenvolvimento, games, entre vários outros.

Os palestrantes mais desavisados, geralmente de gravata, estranham um pouco os seus expectadores, alguns com bermudas e chinelos, sentados às vezes no chão ou esparramados em pufes, com seus notebooks e netbooks ao colo, navegando na internet enquanto assistem a palestra.

A área dos stands dos patrocinadores também oferece bastante interação. Em um deles pode-se jogar um game com uma “peruca” sensorial. A idéia é balançar a cabeça como um metaleiro, jogando a cabeleira para todos os lados, enquanto um rock pesado é tocado. Quanto mais se balança, maior sua pontuação no jogo.
Em outra, uma caça ao tesouro high-tech é proposta: são distribuídos selos com QR Code – a evolução do código de barras, um quadrado cheio de outros quadradinhos dentro, e que pode ser lido e interpretado por um software através da câmera de um smartphone – com pistas que levam a outras pistas até o tesouro. O mais esperto dos competidores pode levar um vídeo-game como prêmio.

Um dos pontos altos do evento até agora foi a palestra do americano Kevin Mitnick, ex-hacker condenado por invadir sistemas de grandes empresas nas décadas de 80 e 90, e que conseguiu driblar o FBI durante vários anos.
À época, isso lhe rendeu bastante espaço na imprensa, e até um livro escrito pelo jornalista que cobriu o caso. Preso durante mais de cinco anos, após ser solto, em 2000, virou consultor em Segurança da Informação. Mitnick esteve da cerimônia de abertura, o que comprova a importância de sua participação no evento. Durante sua palestra, clonou o celular de um dos participantes da platéia lotada sem muita dificuldade.

Todo o evento conta com uma infraestrutura completa, com praça de alimentação, estacionamento, espaço para as barracas dos campuseiros que decidirem dormir – o que é difícil, já que há movimento 24 horas, além de energéticos sendo vendidos a R$1 – e um grande ambiente de descontração, difícil de imaginar sem estar lá dentro.

A Campus Party 2010 vai até o dia 31 de janeiro e está acontecendo no Centro de Exposições Imigrantes em São Paulo. O site oficial do evento é www.campusparty.com.br, você também pode acompanhar detalhes do evento pelo twitter, com as TAGs #cparty e @cpartyBR.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Estágio - Bom para quem, afinal?

Por Marcia Ceschini




Quero começar esse artigo dizendo que sou a favor do estágio. Mas a favor do estágio onde o graduando tem os primeiros contatos práticos de toda teoria que engole e assimila durante os anos da faculdade.

A favor do estágio em que o graduando tem acompanhamento de um profissional da área, um estágio em que ele realmente aprende a praticar sua futura profissão

Não sou a favor do fenômeno “estagiarização” que temos vistos nas contratações. Todo dia no twitter, dou RT* nas vagas de perfis que eu sigo, a maioria para estágio. Temos visto pouquíssimas vagas pedindo profissional ou recém-formado. É estagiário para todas as áreas, não só em comunicação.

Esse tipo de estágio em que o graduando é jogado a assumir funções e responsabilidades não é estágio, é contratação disfarçada de “emprego sem encargos”. Estou generalizando. É claro que existem empresas sérias que buscam trainees e os preparam para ocupar efetivamente o cargo.

Junto ao fenônemo da “estagiarização” vemos o descarte de profissionais mais velhos, com boa experiência, mas que o mercado simplesmente determina que devam ser trocados por profissionais mais jovens. E vejam, nem sempre o problema é que o profissional parou no tempo, pois a maioria hoje tem pós graduação e investe constantemente em atualização.

Todo esse abre para dizer que o motivo é um só: custo. As empresas querem ter o melhor serviço pagando pouco e pagando mal. Isso não é um carma só para a comunicação, nossa área; em todas as áreas está acontecendo.


Portanto, graduando abra o olho, vá em busca de empresas que lhe acrescentem algo na profissão, mesmo que seja um estágio não remunerado. Se você se empenhar, é certeza que a empresa não irá dispensá-lo. Afinal, como diz a gerente da Foco Talentos, Renata Schmidt: "O candidato tem de entender se a empresa realmente interessa a ele e tem de ser ele mesmo.", no artigo "Trainee – as empresas procuram profissionais que tenham os mesmos valores”.


No mais, bem vindo ao mercado.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

A Importância das Relações Públicas para as organizações e a sociedade

Por Aline Derenzi e Heloísa Rezende
A profissão Relações Públicas ainda não muito conhecida na sociedade. Muitas pessoas ao menos sabem de sua existência, e se sabem, não entendem ao certo sua real função.

Perante essa situação, cabe aos próprios profissionais esclarecerem seu papel. Mas como explicar, de maneira fácil e sucinta o que faz um profissional de Relações Públicas?

Em primeiro lugar, se faz necessário que a sociedade entenda que há conflitos de interesses entre as organizações e seus públicos. Se houver sinergia entre os interesses da organização e dos públicos, o lucro será feito. Porém, essa relação não é tão simples como possa parecer. Há a necessidade de um intermediador nesse processo, que é o profissional de Relações Públicas.

O que se deve ter em mente quando uma organização planeja uma ação comunicacional para atingir seus diversos públicos é que não pode existir a ilusão de que todos os receptores irão entender ou aceitar de maneira positiva. Por isso é necessário ter uma visão mais interpretativa da comunicação, do que a meramente mecanicista.

Um modelo proposto para se haver um diálogo melhor entre organização e os públicos, é o Modelo de Interação Comunicacional Dialógica sugerido por Ivone de Lourdes Oliveira e Maria Aparecida de Paula no livro “O que é comunicação estratégica nas organizações?”.

Neste modelo a organização não é o centro do processo comunicacional, mas um dos interlocutores da comunicação. Nessa dinâmica, a organização terá um chamado “espaço comum” com seus respectivos públicos. Este espaço será destinado à exposição de diferentes opiniões entre públicos e a organização, e à negociação, conseguindo bons resultados para ambos. Esses relacionamentos estarão sempre em movimento, de acordo com o contexto.

Em qualquer processo comunicativo a organização tem que entender que o público não é um receptor passivo ao contrário é ativo e tem opinião que influencia direta ou indiretamente os negócios da empresa.

Portanto fica clara a necessidade de ter um profissional de Relações Públicas inserido na alta administração das empresas. Este é o profissional que terá maior percepção da dinâmica organizacional e será capaz de evitar conflitos, prever crises e gerenciar de forma estratégica o relacionamento da organização e seus diversos públicos por meio de ações comunicacionais.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Poluição? Aqui não!

Por Natalya Nunes



Natalya Nunes é estudante de Publicidade e Propaganda da Unisa - Universidade de Santo Amaro - aspirante à redatora. E é a nova colaboradora do A Bordo.





 

Na data de hoje, a cidade de São Paulo completa 456 anos e, sabemos que além de ser conhecida como “Terra da Garoa” e a “Terra das Oportunidades”, também passou a ser a primeira cidade livre de Poluição Visual.
O assunto que desejo abordar neste post é a LEI CIDADE LIMPA, que entrou em vigor no dia 01/01/2007.
Acredito que todos devem lembrar-se da proibição de todo tipo de publicidade externa que essa lei prevê, sendo permitida apenas a publicidade no mobiliário urbano - relógios de rua e pontos de ônibus.


Existem muitas polemicas acerca dessa decisão do prefeito Gilberto Kassab, mas, não podemos negar que a cidade ficou mais bonita e desde as proibições.

O publicitário Mentor Neto, dono da agência Bullet, que apesar de ser especializada em Marketing Promocional, atua com todo tipo de divulgação possui uma opinião positiva quanto à Lei – Segue a resposta a pergunta que eu fiz em seu formspring:


É claro que o mercado publicitário ficou um pouco reduzido depois dessa Lei, porém, mesmo tratando-se da terceira maior potencia do mundo onde existe uma grande necessidade de disseminação de mensagens comerciais para difundir sua economia, nossos criativos têm ‘se virado’ muito bem, tanto é que no último Festival de Cannes, ficamos entre as 3 cidades mais criativas do mundo.

Estaria mentindo se dissesse que não sinto falta dos outdoors e do Dirigível da Goodyear, mas já que não existe outro jeito, pelo menos por enquanto, prefiro me orgulhar em ser filha (adotiva) dessa cidade que além de ser uma “Terra de Criativos”, é a primeira sem poluição, pelo menos visual.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Leitor A Bordo ganha desconto na Alertse

Por Equipe A Bordo da Comunicação

Se você segue o @blogabordo e é leitor do nosso blog, então você terá desconto de 50% na @alertse para o curso: Comunicação e Marketing no Terceiro Setor.
Veja as vantagens:

Para promover a compreensão sobre técnicas e práticas de comunicação e marketing aplicadas a ações de responsabilidade social empresarial, RSE, e em organizações do terceiro setor, a Alertse Qualificação Profissional iniciará sua agenda 2010 com a 3ª edição do curso “Comunicação e marketing no terceiro setor e ações de Responsabilidade Social Empresarial”, nos sábados 30/1 e 6/2, no Instituto de Arte e Projetos, INAP, à rua Carandaí 448.

Durante as 16h do curso, Chana compartilhará sua experiência e seu conhecimento por meio de aulas expositivas, apresentação de cases e de laboratório para a elaboração de um projeto de comunicação. Serão utilizados recursos audiovisuais, dinâmicas e exercícios. Além disso, os participantes terão acesso a ferramentas de interação virtual para reforço do aprendizado.

Chana explica que a prática vai ser uma realidade do curso. “Ao final, os alunos vão apresentar um plano de comunicação e marketing, utilizando as técnicas de planejamento, voltados para o terceiro setor e RSE, aprendidos em sala de aula”.

Chana Vasco é relações públicas, com pós-graduação em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas. Ela possui dez anos de experiência de mercado, com ênfase no terceiro setor. Por seis anos foi gerente de comunicação da Associação Divina Providência, uma das maiores organizações sociais do país. Atualmente, é diretora da Alertse e ministra cursos livres na área de comunicação em faculdades e empresas.

As inscrições poderão ser feitas até 29/01 e as vagas são limitadas.

O investimento é de R$378,00 até dia 22/1, e após esta data R$420,00. Estudantes e profissionais de instituições conveniadas têm 50% de desconto. Outras informações pelo telefone (31) 3047-8799.

Informações:
Telefones: (31) 3243-5774/ 9872-0260
Skype: alertsecrcm
Twiter: @alertse

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Blogs Corporativos de Gestão de Projetos

Por Anamaria Oliveira



O mundo corporativo já está a todo vapor neste início de ano, os primeiros projetos de 2010 começam a ser entregues e na continuidade desta série sobre Blogs Corporativos, nada melhor que abordar uma excelente ferramenta de comunicação no gerenciamento de projetos: o Blog.

Caso você tenha começado a acompanhar esta série a partir de agora, quero convidá-lo a ler também o post anterior que tratou sobre os blogs corporativos de relações públicas, para integração sobre os assuntos abordados até o momento.

Como o tema agora é Blog de Projetos, vamos primeiro compreender bem o contexto. O que é um projeto? De acordo com a definição clássica descrita pelo PMBOK®, um projeto é um esforço temporário empreendido para alcançar um objetivo específico. Projetos são executados por pessoas, eles geralmente tem limitações de recursos, são planejados, executados e controlados. Alguns exemplos de projetos são:

• Desenvolver um novo produto ou serviço;
• Efetuar mudança na estrutura, no pessoal ou no estilo de uma organização;
• Conceber um novo veículo de transporte;
• Conduzir uma campanha política.

Já que projetos são executados em determinado tempo por pessoas que mesmo tendo propósitos comuns, são de áreas, empresas ou culturas diferentes, podem surgir ruídos de comunicação, logo ela deve ser refinada e planejada para que qualquer projeto tenha sucesso.

Parece óbvio, mas se analisarmos o Relatório 2008 de Benchmarking de Gerenciamento de Projetos vemos os problemas mais frequentes citados pelas empresas. São eles:

• Não cumprimento de prazos;
• Mudanças constantes de escopo;
• Problemas de comunicação.

Feita a análise, temos um dos três principais problemas diretamente relacionado a comunicação e outros dois indiretamente, pois em geral eles dependem de negociação que por sua vez necessitam de uma comunicação que exerça o seu papel de forma clara, precisa e consciente. É nesse momento que blogs de gestão de projetos podem alavancar a comunicação de um projeto.

Os blogs corporativos de gestão de projetos, atuam como eixo principal no gerenciamento da comunicação de qualquer tipo de projeto, interno ou externo, e também no relacionamento com os públicos participantes. Esse instrumento, organiza a comunicação do projeto e passa a ser o espaço oficial destinado a divulgação de informações e arquivos, acompanhamento de datas, previsões e indicadores, trocas de idéias e interação entre os públicos do projeto.

Criar o hábito do diálogo dentro do blog do projeto evita trocas constantes de emails e arquivos anexados, facilitando a busca pela informação dos envolvidos no projeto. Por isso a centralização de todas as informações no blog favorece o diálogo de forma colaborativa.

Segundo Marcos Daniel Goes, consultor de portais corporativos da ESAT – Soluções em Alta Tecnologia em entrevista, afirmou: “Reunindo em um só espaço todos os documentos do projeto, colhemos benefícios como a preservação da memória do projeto e alavancamos a gestão do conhecimento corporativo. Além disso, propiciamos aos envolvidos (time de projeto, clientes e fornecedores) uma comunicação transparente que com certeza agrega valor e aumenta a credibilidade do projeto.”

Outro personagem crucial para o sucesso do blog de gestão de projetos é o gerente do projeto. Um estudo conduzido pela empresa americana Vital Smarts, que envolveu mais de 800 gerentes e 150 horas de observação, revelou que existe falta de habilidade dos mesmos para conversar com a sua equipe e com os envolvidos no projeto.

Gerentes de projeto devem ser comunicadores por excelência para poder aproveitar da melhor forma possível todas as ferramentas de comunicação, inclusive o blog. Muitas vezes, quando esta característica é deficitária, o gerente do projeto deve ter em seu time, profissionais com formação em comunicação prestando trabalho de assessoria a comunicação oficial do empreendimento, consequentemente sendo responsável pelo uso maximizado do blog de gestão do projeto.

Como vemos a atuação coadjuvante do profissional de comunicação faz a grande diferença no sucesso desses empreendimentos, desde a consolidação das boas práticas na gerência de projetos à construção de uma comunicação límpida e de mão dupla com todos os públicos envolvidos. Temos aí mais um nicho de mercado onde o RP também pode exercer o seu papel.

E para continuar essa série, o próximo post abordará o tema blogs corporativos de comunidades temáticas. Até mais

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

A imagem da floresta Amazônica

Por Kelly Fusteros


Todos sabem a importância que a floresta Amazônica tem pra o nosso planeta: sua biodiversidade, beleza e cultura inigualável atraem turistas do mundo todo.

Foi pensando nisso que seus estados - Roraima, Amapá, Amazonas, Pará, Acre, Rondônia e Tocantins - uniram-se para aumentar o turismo da região e, assim, seu desenvolvimento.



Através da candidatura de nossa floresta tropical no concurso “Novas sete maravilhas da natureza”, organizado pela New 7 Wonders » Fundação suíça que organizou as “Novas 7 maravilhas do Mundo” em que o Cristo Redentor foi um dos vencedores. A Região Norte inicia campanhas integradas para aumentar sua visibilidade.



O principal investimento é no concurso, pois se eleita, a Floresta Amazônica passará a receber grande atenção tanto em âmbito nacional como em internacional, aumentando tanto os investimentos na região para a população como para a proibição do desmatamento.



Campanhas publicitárias também foram realizadas através do jornal Folha de São Paulo, revista Veja/SP e Veja/DF entre outros meios de comunicação. Sua candidatura para o Top Turismo ADVB e campanha promocional em parceria com a Associação Brasileira de Agências de Viagem Abav ajudou na divulgação de seus pontos turísticos dentro e fora do país.



Foi criado o site Wonder Amazon para divulgar a participação da Floresta Amazônia no concurso, trazendo imagens de suas belezas em toda a região. O concurso ainda está em andamento e a Floresta Amazônica já é uma das finalistas. Caso ainda não tenha participado, visite o site e vote.
Através também do twitter @euvotoamazônia, você acompanha o concurso como também notícias sobre a região.



Espero que a Amazônia seja uma das vencedoras do concurso e que com suas ações ela alcance a visibilidade desejada e que os governantes continuem a oferecer o apoio necessário para seu crescimento.
Afinal é a imagem do Brasil sendo consolidada, vamos ajudar o Brasil em sua representatividade.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

O valor do comunicador

iPor Camila Carrano

Estudante de Comunicação e Marketing do Uniceub – Centro Universitário de Brasília, Camila é estudiosa dentro das mídias sociais, e busca a integração das áreas da comunicação. Hoje fará a sua primeira participação do A Bordo da Comunicação e é a mais nova colaborabora.



Quando ainda era estudante de Relações Públicas, ouvi a seguinte pergunta de um publicitário sobre o curso: "Porque escolheu aprender fazer eventos e servir cafezinho?". Passado o primeiro momento de irritação, percebi então, que muitas vezes as especialidades dentro da Comunicação Social acabam por perder seus reais significados, devido à rivalidade ou até mesmo à incompreensão, principalmente entre as áreas.


Dessa forma, para tratar deste assunto é necessário entender primeiramente o que vem a ser comunicação. Vejamos então a etimologia da palavra: O termo tem origem no latim communis et communicare, que significa tornar comum, compartilhar, trocar, comunhão, busca de entendimento, de acordo com o dicionário Michaelis.


A comunicação social, por seu turno, é o processo de interação na transmissão de idéias e informações nas várias atividades que integram o processo público, sejam elas tal como jornalismo, relações públicas, publicidade, propaganda, marketing.


Cada uma dessas especialidades tem seu valor e necessidade nas ações dentro do processo comunicacional, onde o vínculo principal é a informação e a persuasão. Dentro deste cenário, encontram-se: a controvérsia, os atritos, os interesses, os conflitos. Disso, o aparecimento de certas concorrências sem o mínimo de fundamento, haja vista que cada área de interesse possui sua função específica e necessária para integração da comunicação em busca da eficácia de resultados.


Muitos profissionais esquecem que, independente do seu campo de atuação, um bom comunicador deve: ter uma visão ampla do que está acontecendo no mundo; ter curiosidade, praticar uma rotina de estudo continuada para o próprio conhecimento e as tendências novas do mercado. Criatividade e força de vontade junto com a persistência e o aprendizado são formas ideais de manter-se atualizado e apto para bons trabalhos.

As especialidades devem ser vistas como dons distintos um dos outros. Cada área tem seu dever e papel dentro do processo comunicacional e deve ser valorizadas e compreendidas entre si. Para um planejamento de marketing funcionar deve-se ter uma boa campanha publicitária e um bom relacionamento com os diversos públicos através dos relações públicas. Isto mostra que toda comunicação deve ser pensada de forma integrada e que cada profissional é necessário para se obter os resultados finais.


A qualidade nos processos comunicacionais é medida pelo que ela desperta na audiência e pela consistência que apresenta, tendo o poder de alinhar percepções, conceitos, transformando idéias , causando efeitos. Para ser efetiva, deve-se ter, primeiramente, um entendimento entre os comunicadores e um trabalho bem feito em equipe, tornando as trocas de informações comuns entre si e assim passadas para o público alvo.


Os estereótipos e preconceitos criados dentro da área de comunicação comprometem resultados e alienam o profissional, tornando-o escravo de sua especialidade na medida em que não busca um conhecimento mais amplo das demais. É necessária uma visão panorâmica de todos os setores para desenvolver melhor sua atividade exclusiva e transmitir a informação de forma relevante, concisa e simples.



Mauro Lopes, presidente da MVL Comunicação, em seu recado de ano novo para Aberje, enfatiza que com as mudanças atuais dos padrões da humanidade, os comunicadores devem entender a importância dos relacionamentos dentro das organizações, buscando mais criatividade e disponibilidade para o novo, tendo em vista que 2010 é o inicio de uma nova etapa de inovações e modelos comunicacionais.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

O momento é do Terceiro Setor

Por Danilo Marinho


O que determina historicamente o surgimento do terceiro setor é a demanda que o estado não consegue atender da sociedade. Assim, fundações, entidades beneficentes, fundos comunitários, entidades sem fins lucrativos, ONGs e empreses com responsabilidade social surgiram para suprir a essas necessidades.

Mas o que é o terceiro setor? Em termos práticos, o terceiro setor movimenta, segundo o portal http://www.terceirosetor.org.br/, mais de um trilhão de dólares por ano. Caramba!! É muito dinheiro. Entretanto, o terceiro setor se propõe em sua filosofia promover a prática de valores como cidadania, voluntariado, iniciativas beneficentes, cooperativismo, humanismo, partilha. Em sua essência busca a transformação social.

Dessa forma, em 1998 foi criada a REBRAF – Rede Brasileira de Entidades Assistenciais Filantrópicas. Ela visa, entre outros aspectos, fomentar a discussão sobre valores comuns: Inclusão, bem comum, respeito às diferenças, isenção político-partidária, organização da sociedade civil e empenho total no cumprimento dos deveres como contrapartida essencial da exigência de direitos.

Acompanhamos no último mês de dezembro a 15ª Conferência das Partes, realizada pela UNFCCC – Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima, mais conhecida como COP-15 e o que se discutiu foi a sustentabilidade global.

Falar de sustentabilidade está na moda, praticar a sustentabilidade é ato de primeira grandeza e as empresas perceberam isso, tanto que as ONGs, entidades sem fins lucrativos, estiveram “presentes” na Conferência. Esse é o momento de profissionais de comunicação, RPs, marketeiros, mostrarem o que realmente se deve fazer para promover a imagem de suas bandeiras defendidas. Mas, plagiando minha colega Lívia Brito... “Muitas empresas promovem ações voltadas à Sustentabilidade, porém o mercado ainda observa esses atos como um modo de posicionar a imagem de “boazinha””.

Então cabe aqui abrirmos um espaço para reflexão: os primeiro, segundo e terceiro setores estão preparados para uma crise como essa que ocorreu no Haiti? E por falar em Haiti, os países foram os primeiros a si posicionarem frente a esse cenário de caos. Todos tentam aparecer para o mundo na medida em que fazem resgates de sobreviventes, como quem está numa gincana e que, quem conseguir pegar mais “corpos” vence a brincadeira.

E as empresas? Aaah, as empresas. Vamos analisar com um olhar bem crítico: Peguemos a cobertura do resgate da enfermeira de 43 anos Jean Baptiste, que ficou 4 dias soterrada. De repente, a emissora de TV Globo, cobrindo o desastre acompanha uma equipe no salvamento dos sobreviventes e acham uma mulher, em que o exército brasileiro consegue salvar. Durante dois dias essa cobertura feita pela TV foi retransmitida diversas vezes pela emissora. Mas qual a finalidade disso, afinal?

Posicionamento de imagem, Responsabilidade Social? Não é só dar comida e medicamentos que vai salvar aquela população. Como diz o ditado: Não é só dar o peixe, mas sim ensinar a pescar.

Enquanto a população se “mata” por alguns quilos de comida e suprimentos, as emissoras brigam para achar a melhor imagem de um resgate, ou uma reportagem exclusiva com algum sobrevivente. Do outro lado está a população dos outros países que acompanham atônitos o desastre naquele país.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Marketing Verde

Por Lívia Brito



Ainda que tímido grandes empresas criam conselhos para gerir o Marketing Verde, comumente chamado de Responsabilidade Ambiental. No entanto, a expressão Marketing Verde relembra o conceito de Marketing Societal apresentado por Philip Kotler e outros estudiosos.



O termo Marketing Verde surgiu nos anos 70 quando a AMA (American Marketing Association) promoveu um Workshop para discutir o impacto do marketing sobre o meio ambiente. Administradores e profissionais de comunicação entendem que não é mais possível planejar o Marketing sem ampliar as ações à Responsabilidade Social e Ambiental, pois a atividade de marketing busca integrar o produto, a marca e a empresa ao mercado consumidor (ao planeta) - processo que gera impactos econômicos, financeiros, ambientais e sociais.



Para exemplificar cito a ação da Tetra Pak, fabricante de embalagens longa vida. A preocupação socioambiental surgiu no ano de 1996 quando observou a oportunidade de dar um destino correto para as embalagens descartadas pelos consumidores. A ação iniciou com o incentivo à coleta seletiva e reciclagem das embalagens. Em 2005, a Tetra Pak construiu uma fábrica de reciclagem das embalagens longa vida, no interior de São Paulo, na qual criou uma tecnologia capaz de separar o papel, o alumínio e o plástico e aproveitá-los com baixo consumo de energia.



Para manter e dar continuidade as ações e iniciativas sustentáveis, a empresa mantém um conselho com 10 profissionais pós-graduados e doutores no assunto. Essas pessoas possuem a responsabilidade de criar e buscar novos métodos e tecnologias, além de disseminar o conhecimento dentro da empresa e fora dela. Clique aqui para ver a Matéria completa.



Se não houvesse nenhum controle do descarte a poluição seria ainda maior, pois a fabricação das embalagens gerou um impacto ambiental alto, tendo em vista o tempo de decomposição do papel plastificado (1 a 5 anos) e do alumínio (mais de 100 anos), os quais contribuiriam para o agrave de enchentes e outras catástrofes naturais. No entanto, a própria fabricante buscou uma maneira de diminuir o impacto recolhendo os recipientes e reaproveitando-os com alto investimento, mas que a longo prazo promove muitos resultados benéficos para o planeta e para o posicionamento mercadológico da Tetra Pak, especialmente frente aos seus acionistas.



Muitas empresas promovem ações voltadas à Sustentabilidade, porém o mercado ainda observa esses atos como um modo de posicionar a imagem de “boazinha”. Logo, considera-se que os investimentos na geração de sustentabilidade ainda são altos, limitando as ações globais. Entretanto, se a maioria proporcionar ao planeta os poucos recursos que possuem em prol de um mundo mais saudável, o futuro certamente reservará bons resultados.


O conceito de Marketing Verde voltou para incorporar todos os outros “pês” e ferramentas de marketing, em uma atividade que consiste desenvolver, gerar e facilitar quaisquer trocas com a intenção de satisfazer os desejos e necessidades dos consumidores, desde que a satisfação de tais desejos e necessidades ocorra com o mínimo de impacto negativo sobre o meio ambiente, conforme explana Michael Jay Polonsky em artigo intitulado Introdução ao Marketing Verde, no ano de 1994.



Aproveito para vender meu peixe “verde”. A empresa que administro fabrica um produto de linha hospitalar e industrial, ambos possuem a composição biodegradável. Para o setor industrial o departamento químico estuda a viabilidade de substituir a soda cáustica (produto químico altamente prejudicial à saúde do trabalhador e do meio ambiente) pelo nosso detergente biodegradável, o qual irá proporcionar a mesma limpeza com a certeza e a garantia de um produto saudável.



Cabe ressaltar que a soda cáustica é utilizada na limpeza de equipamentos e máquinas destinados à fabricação e processamento de leite e seus derivados, além de geleias e outros processos que produzem a incrustação de resíduos na superfície dos equipamentos.



Peixe vendido, mente em harmonia com a natureza. Façamos do nosso planeta o nosso lar. É o plano para 2010, sem pseudo-marketing, mas sermos verdadeiros jardineiros do mundo.

Resultado do sorteio do livro Blogs Corporativos

Por equipe A Bordo da Comunicacão

No dia 12 de janeiro começamos uma promoção para sortear o livro Blogs Corporativos - Modismo ou Tendência - de Carolina Franzon Terra.
As inscrições fora realizadas no post - Sorteio » A Bordo da Comunicação.

Nestes 3 dias obtivemos 87 inscrições.
E é com prazer que divulgamos a ganhadora:
Carolina de Castro Mioni - twitter: @carolmioni

A imagem abaixo mostra a tabela de inscrição o número da Carolina e o número que o Randon.org sorteou.




Agrademos aos participantes da promoção e espero aguardem mais promoções do A Bordo da Comunicação.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Costurando o Futuro - Prêmio Nacional de Relaçõs Públicas

Por Aline Derenzi


“Costurando o Futuro”. Esse foi o nome dado ao projeto vencedor do Prêmio Nacional de Relações Públicas de 2009 (POP), na categoria Relações Públicas Responsabilidade Social e Ambiental. Esse prêmio, segundo o Conrerp tem como objetivo homenagear projetos de excelência em Relações Públicas.

O projeto foi desenvolvido pela Fundação Volkswagen em parceria com a prefeitura de São Bernardo do Campo e inaugurado em junho de 2009.

A Fundação Volkswagen, há mais de 30 anos, se dedica a prática de ações sociais voltadas à comunidade que possam contribuir para a melhoria da educação e do desenvolvimento social.

O conceito do projeto foi criado com o intuito de capacitar homens e mulheres de comunidades carentes do entorno da fábrica da Volkswagen do Brasil em São Bernardo do Campo, auxiliando tanta na parte operacional quanto na parte administrativa.

Esse projeto consiste em ensinar a comunidade, por meio de oficinas, a confeccionar bolsas e acessórios com os uniformes usados dos colaboradores da fábrica.

Com o projeto a fundação conseguiu beneficiar 160 moradores da comunidade do DER e outros bairros em São Bernardo do Campo.



Em notícia divulgada no site Tottal Marketing, o Dr. Josef-Fidelis Senn, presidente da fundação, comenta que “a Volkswagen do Brasil pretende contribuir com este projeto para o desenvolvimento social do município e do País, oferecendo às mulheres e homens assistidos uma alternativa concreta de trabalho e de geração de renda e queremos também dar uma destinação mais nobre e ambientalmente amigável para os uniformes dos colaboradores, que antes eram descartados”.

Assim, temos um projeto que tem, ao mesmo tempo, um viés social, pois contribui para geração de renda na comunidade, e ambiental, porque reduz o acumulo de materiais.
O “Costurando o Futuro” faz parte do pilar estratégico “Desenvolvimento Social” junto com o “Coral da Gente” e “VW na comunidade”. Além desse pilar a Fundação Volkswagen possui o pilar estratégico “Educação” com projetos como “Brincar e “Estudar pra Valer”.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Micro-expressões

Por Daniele Pedace


Micro-expressões interferindo na comunicação, ou a comunicação interferindo nas micro-expressões?

Estava conversando com minha chefe outro dia, e ela comentou sobre micro-expressões, me interessei pelo assunto e resolvi pesquisar um pouco sobre ele.

A expressão facial é um fantástico meio de comunicação, é por ela que demonstramos e disfarçamos nossas emoções. A face é uma ótima indicadora para nos auxiliar a perceber o que está por trás das interações entre as pessoas.

O mais intrigante é a capacidade de interpretar essas expressões, conforme artigo publicado no site Blumerangue o psicólogo Paul Ekman da Universidade de Califórnia, baseado nos estudos de Charles Darwin na década de 50, conduziu um estudo sobre as micro-expressões.

Após estudar as faces de vários tipos de pessoas, Ekman mapeou expressões e gestos que duram cerca de 0,05 segundo (micro-expressões), e comprovou que as expressões não são somente um reflexo da cultura de cada povo, e sim elementos comuns da natureza humana. É com base nesses estudos que ele fornece treinamento a órgãos do governo, seu trabalho é mostrar aos agentes como entrevistar adequadamente os suspeitos e testemunhas, destacando a importância da análise das suas micro-expressões faciais. Ele diz também que em uma conversa de 10 minutos a maioria das pessoas contam em média 3 mentiras. Dados realmente surpreendentes.

As expressões faciais são comportamentos que se tornam fundamentais para desarmar psicologicamente o outro. Uma maneira de manipular é com o sorriso, em todas as culturas o sorriso é a expressão que todos percebem como sinal de honestidade e simpatia. Somos facilmente seduzidos por um belo sorriso. Mas existem fatores para nos ajudar a detectar a falsidade. Se observarmos com atenção o sorriso falso tem a aparência física de um sorriso estático de fotografia. Ekman sugere que prestemos atenção nos olhos, boca, sobrancelha, movimentos de franzir o nariz e ainda ao tom de voz e postura corporal.

Baseada nos estudos de Ekman – ainda com base nos dados do site Blumerangue - a Fox lançou a série Lie to me, onde há uma equipe de investigadores especializados em detectar micro-expressões faciais e gestos corporais involuntários, que podem revelar muito mais do que as palavras dizem e ajudar a polícia na investigação de crimes.

A proliferação da tecnologia em comunicação provoca uma considerável diminuição do contato face a face, o que influencia e altera a interação entre as pessoas. Não necessariamente, para entrarmos em contato com outros, precisamos ver uns aos outros.

Portanto, como ficarão as expressões faciais se não precisamos mais reagir aos outros? Será que os computadores serão capazes de captar nossas expressões, captando a verdade? Ou não?

Sorteio » A Bordo da Comunicação

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Tendências da tecnologia

Por Cibele Silva

Filmes futuristas são uma mania dos atuais diretores do cinema, como 2012 e o atual sucesso AVATAR, o qual é “produzido” no ano de 2159. Entretanto, essa tendência não vem de hoje. Em 1984, foi lançado o filme “2010. O ano em que faremos contato”. Quando o filme foi lançado todos pensavam que 2010 estava muito longe, no entanto, aqui estamos.

Vi a matéria sobre o filme no blog Conrado e resolvi procurar o longa-metragem. Veja um trecho do filme no vídeo abaixo (em inglês):




O livro - 2010, o ano em que faremos contato - foi lançado em 1982, por Arthur Clarke. E em 1984 o filme foi produzido, cuja protagonista é a tecnologia.