domingo, 31 de maio de 2009

O mercado das agências de comunicação organizacional em uma perspectiva empreendedora


Aproveitando que na quinta-feira (28/05) houve a final de um programa que me chama muito atenção – o Aprendiz – com o tema → Empreendedorismo.
Resolvi falar um pouco mais sobre o tema na comunicação, no que ele se reflete em nossa área.

Afinal, comunicadores, também podem ser bons empreendedores?

É fundamental verificarmos o panorama deste mercado que nos permite avaliar as principais referências das agências de comunicação.

O número de agências que abrem as portas e tentam conquistar um "lugar ao sol” mostra o crescimento extraordinário do empreendedorismo no ramo de comunicação.

Dentro da amplitude de uma discussão acerca da comunicação organizacional, delimitamos nosso foco nas agências de comunicação, que representam um importante segmento que é responsável pela valorização da comunicação nas organizações.

Na consolidação da área da comunicação organizacional podemos destacar marcos importantes, em especial no contexto brasileiro. Um marco para a comunicação organizacional no Brasil foi o plano de comunicação da Rodhia, uma proposta inovadora de comunicação integrada em um momento de reabertura política no país.
Outro marco importante da comunicação organizacional foi a criação da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial – Aberje - no fim da década de 1960, responsável pelo crescimento no mundo corporativo dentro da comunicação.

O potencial empreendedor da comunicação é revelado pelo número de agências
de comunicação que surgem a cada ano.

A onda de terceirização é muito importante, pois é uma oportunidade de negócio em nossa área de comunicação.

De certo modo o empreendedorismo em comunicação reflete a realidade macro do empreendedorismo no Brasil, onde existe um grande número de empreendedores por necessidade ou involuntários.

As maiores partes do faturamento das agências de comunicação são de prestação
de serviços de assessoria de imprensa.

Sim, nós podemos ser bons empreendedores e temos muito a ganhar neste mercado sendo comunicadores.

Clique aqui e saiba a fonte e mais sobre "O mercado das agências de comunicação organizacional numa perspectiva empreendedora".

Postado por: Cibele Cristina da Silva

sábado, 30 de maio de 2009

A comunicação empresarial: desafio constante


A comunicação empresarial faz parte da estratégia de gestão das corporações. Um planejamento bem realizado e uma postura receptiva à mídia são pontos essencias para empresas de pequeno a grande porte, em meio a uma realidade corporativa muito competitiva que exige a verdade em todos os processos administrativos.

Atualmente, as empresas buscam focar todas as suas atividades em processos ligados à preservação do meio ambiente. Mas, como uma empresa como a Petrobras que lucra com procutos nocivos consegue ser vista positivamente entre a população? É tudo uma questão de um bom planejamento de comunicação.

A empresa conseguiu conscientizar as pessoas de que seus produtos são prejudiciais (podemos notar a transparência) mas são menos do que outros disponíveis no mercado. O jogo da honestidade funciona e tem bom retorno. Usando a transparência, a empresa conquista a confiança de seus públicos pois se a mesma tem a iniciativa de admitir uma falha, ela irá ser honesta em qualquer outra situação.

Construir confiança leva algum tempo, destrí-la leva apenas um segundo. A transparência é o melhor caminho quando seu objetivo é construir uma relação duradoura com seus públicos e poder contar com os mesmos durante um longo período.


Postado por Camilla M. C. Dias

sexta-feira, 29 de maio de 2009

"Um sucesso de um projeto é baseado da teoria dos detalhes." (Douglas Filenga, Professor de administração)


Os processos comunicativos, sobretudo, de âmbito organizacional, têm dimensões que nos caracterizam como seres humanos. É até engraçado pensar que toda essa tecnologia e as novas formas de compreender os diferentes públicos, atores sociais e ambiente no qual a organização se encaixa, sejam focados na sensibilidade interpessoal. Isso mostra que é o mundo da razão buscando cada vez mais seu propósito de existência agregando valor dentro da sociedade.

As experiências dentro da sala de aula só completam o que sentimos dentro do mercado, suas exigências.

Temos a oportunidade dentro de congressos, palestras com pessoas renomadas, livros e nossas experiências pessoais de receber a mesma projeção que hoje formamos, através da subjetividade da sociedade, dentro das grandes organizações e líderes do mercado.

O que nós, primeiramente, podemos acrescentar para imbricarmos a pessoas com o mesmo objetivo? E assim produzir marca, produto imagem e etc. Como diz a teoria da Co-orientação da Escola de Montreal, reproduzida pela professora Claúdia Rebechi.


Postado por Daniel Callegaris Costa

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Dicas para os empresários

Assim como no post do dia 22 de maio, este contém algumas considerações sobre a Palestra de Antonio Carlos Teixeira, na Amcham Business Center ou Câmara Americana de Comércio, no dia 18 de maio sobre “Inovação - Como criar idéias que geram resultados”.

Quando vamos comprar alguma coisa, ainda que haja um produto mais barato e outro mais caro, às vezes escolhemos o mais caro por conta de ter uma qualidade melhor. Mas, e quando o preço e a qualidade são bem similares, o que nos leva a escolher um produto ou outro? Atualmente, preço bom e qualidade são muito importantes, mas não são mais diferenciais, são básicos para se manter no mercado.

“Precisamos deixar nossos produtos obsoletos antes que nossos concorrentes o façam.” Bill Gates

Como exemplificação dessa frase, temos a empresa Gillette. Quando ela lançou o prestobarba descartável, ele era a sensação, pois ninguém havia pensado (ou feito) um igual. Então, quando os concorrentes lançaram o descartável também, ela lançou o descartável de duas lâminas, já deixando o concorrente para trás. Claro que o concorrente também lançou o de duas lâminas, e quando o fez, a Gillette já lançou um modelo mais novo. E assim foi: três, quatro, agora até cinco lâminas, com cabeça móvel, e muito mais. O último modelo é motorizado, mas ainda não chegou ao Brasil. A empresa está sempre inovando e buscando excelência. Atualmente a Gillette é uma marca tão reconhecida que quando falamos em “prestobarba” de qualquer marca, falamos “gillette”, é um referencial. Por que a empresa faz tudo isso? Ela sabe que o cliente se cansa cada vez mais fácil dos produtos e que ele está sempre em busca de inovações, portanto já cria formas de conquistá-los, antes que os perca. Até porque o cliente não avisa quando vai mudar, ou cada vez que você decide comprar em uma loja você vai às demais explicar o porquê de sua escolha?
Quando atendemos aos objetivos e necessidades do cliente, vencemos a concorrência, o conquistamos.

Agora, pense como um cliente. Você aceita tudo que lhe é oferecido e não reclama por nada? Ou a maioria das vezes questiona e critica? Uma boa dica é: você compraria ou utilizaria o produto ou o serviço da sua empresa? A resposta pode levá-lo a muitas descobertas de mudanças e de novos planejamentos necessários.

Outro aspecto muito importante é o pós-venda. É sempre recomendável pesquisar se seus clientes gostaram, se encontraram algum problema, se precisam de algo mais,... Isso tudo pode indicar se a empresa está tendo o resultado que esperava, ou se ele está melhor ou pior do que esperava. Essas pesquisas podem, além de revelar que alguns detalhes são problemas que a organização nem sabia que tinha, levá-la a mudanças que trarão melhores resultados. É uma busca constante por mudança e por excelência. Tanto no processo de criação, de divulgação e de pós-venda, é necessário ter rapidez e agilidade. É verdade ou não, de que quando mandamos e-mail ou deixamos recado, esperamos resposta dois minutos depois! Com cliente é a mesma coisa.

No planejamento é importante analisar: Quais são os 3 diferenciais que eu/minha empresa temos em relação ao concorrente? Faça essa lista! Na resposta devem existir ao menos 3! É o mínimo! Se não tem, deve-se trabalhar para que tenha... Para isso, o Brainstorming é uma ótima escolha! (ler post do dia 22 de maio). Só ressaltando que nesse método, se deve ter a cabeça nas nuvens e os pés no chão, para avaliar as idéias geradas.

Na Palestra, Antonio Carlos comparou a concorrência com a “Coruja” = nunca dorme, tem visão 360º e tem sabedoria. Por isso, temos que tomar cuidado com ela!
Enquanto o time está ganhando, temos tempo para criar. Quando perde, já está tarde demais para criar e a empresa é levada à problemas, dívidas, e finalmente, à falência.
Acho que não é o que você quer, ou é?

Por Adriane Leal B. Filenga

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Um Novo Modelo Comunicacional



O livro “O que é comunicação estratégica nas organizações?” das autoras mineiras Ivone de Lourdes Oliveira e Maria Aparecida de Paula, traz para o mundo organizacional, novas reflexões sobre a interação entre as organizações e seus atores sociais apontando, a partir das transformações de nossa sociedade, o porquê é necessário um novo modelo de interação comunicacional.

A partir do crescimento acelerado das novas mídias, dos novos processos produtivos, a integração dos mercados e a globalização, modificaram-se as relações de trabalho aumentando o trabalho imaterial, que denota o produto subjetivo, ou seja, a prestação de serviços, cada vez mais freqüente e mais exigente aos trabalhadores devido ao grande desgaste emocional; as estratégias; a forma de gestão das organizações e principalmente a forma como as organizações passaram a se relacionar com seus públicos.

As autoras preferem a denominação “Atores Sociais”, pois eles interferem nas questões organizacionais assim como as organizações interferem em seus meios. Não são mais públicos, pois são receptores ativos, não “assistem” simplesmente a tomada de decisões das organizações sem saber de seus direitos e reivindicá-los. Essa consciência cresce a partir dos anos de 1990, com a criação de regulamentações, aprovação de leis que exigem uma conduta responsável e transparente por parte das organizações, prestação de contas à sociedade e certificações nacionais e internacionais de qualidade. Assim, com a ajuda da internet, os atores sociais passaram a buscar informações sobre as organizações aumentando seus conhecimentos sobre elas.

Essas mudanças demonstram como não podemos mais pensar o processo comunicacional a partir do paradigma clássico/informacional, pois estas mudanças modificaram os processos comunicacionais que devem ser pensados estrategicamente para que a gestão da organização obtenha bons resultados e apoio dos atores sociais.

O ponto principal do livro é a apresentação de um novo modelo comunicacional: o Modelo de Interação Comunicacional Dialógica, que parte da idéia em que os atores sociais e a organização são interlocutores do processo comunicativo.

O modelo leva em consideração o contexto em que a organização e os atores sociais estão inseridos e as modificações que ocorrem na sociedade para a criação de um “espaço comum” para discução, negociações, trocas de idéias e interação com todos os atores sociais. A figura abaixo ilustra o afirmado.(Pag 27)


O modelo de interação comunicacional dialógica é a interação da organização como interlocutora com um ou vários interlocutores onde eles possam dialogar e negociar questões, não exatamente como iguais, como afirma as autoras, pois a organização tem um pouco mais de poder, mas não o usa como forma autoritária para que os atores sociais aceitem as informações e propostas transmitidas. A organização compreende a importância da gestão do relacionamento, principalmente por essa interação no “espaço comum”, pois as ações e decisões dos atores sociais podem interferir nos objetivos organizacionais, assim como suas ações e decisões os afetam. O modelo seria o caminho, o meio, para o entendimento mútuo.

O modelo de interação comunicacional dialógica prioriza também os fluxos relacionais que “são oportunidades de interação e encontro entre organizações e atores sociais” a fim de construir “sentido sobre as ações da organização e do ambiente (...) favorecendo a criação de mecanismos que possibilitem a validação pública da sua atuação e conduta”. (Pág 21)

Assim, “as autoras observam que os processos comunicacionais nas organizações são complexos e, portanto, é proposto um tratamento dialógico na relação entre organização e atores sociais para a tentativa de entender a dimensão estratégica da comunicação organizacional”.(Claudia Rebechi)

Eu recomendo este livro, pois trata do assunto de forma leve e agradável, trazendo exemplos e questões atuais para explicar um ótimo modelo de comunicação.


Fonte: OLIVEIRA,Ivone; DE PAULA, Maria - “O que é comunicação estratégica nas organizações?”- 2ª edição, São Paulo. Editora Paulus, 2008.


Postado por Kelly Cristine da Silva Fusteros

terça-feira, 26 de maio de 2009

Papel social dos profissionais de marketing e comunicação será discutido em São Paulo


Unomarketing - Comunicação Consciente: Feira e Seminário Internacional de Marketing Sustentável, evento inédito no país, lança o debate sobre o papel dos profissionais do setor no atual cenário corporativo.

Evento dirigido a profissionais de Marketing, Publicidade, Mídia, Marketing Promocional, Comunicação, Promoção de Eventos, Estudantes, Profissionais de Responsabilidade Social e Ambiental. O Unomarketing propõe a imersão nas questões relacionadas ao papel e lugar de cada uma das partes integrantes da cadeia que compõe o mercado de Comunicação e Marketing.

O seminário será pautado pela discussão em torno de questões como o desenvolvimento pessoal, o avanço tecnológico nos mais diversos campos de atuação, os valores culturais e organizacionais e a responsabilidade socioambiental.

A feira, que acontece simultaneamente ao seminário, apresentará empresas que fazem parte da cadeia produtiva de comunicação e marketing e já atuam de forma consciente e sustentável por intermédio de seus produtos, serviços ou projetos inovadores.

A programação completa do evento já está disponível no site www.unomarketing.com.br.

O evento será realizado em 02, 03 e 04 de junho de 2009, na Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo), Rua Dr. Plínio Barreto, 285 (Bela Vista, São Paulo).

O desafio atual da Comunicação e do Marketing é conduzir ações de forma sustentável, despertando a consciência socioambiental entre fornecedores, clientes e público consumidor, definindo linhas de atuação de trabalho, norteadas por sólidos princípios éticos e morais e com preocupação constante com o bem-estar pessoal e de terceiros.

O profissional de comunicação precisa estar preparado para alinhar o resultado do seu trabalho com as políticas sociais da empresa e com isso integrar as estratégias de marketing e comunicação de forma altamente eficaz.


Postado por Daniele da F. N. Pedace

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Governança Corporativa e Comunicação organizacional: caminhos possíveis em situações de crise.


Neste post vamos trabalhar um tema abordado na GT do Congresso da ABRAPCORP este ano.
Muitas organizações estão na concorrência pela intensificação da globalização, a segmentação de mercados, de públicos e da mídia, a introdução de novas tecnologias que permitem o gerenciamento em tempo real, a participação importantíssima do consumidor e da sociedade na produção.
O que significa a necessária interação com o ambiente cultural (local, regional, nacional ou global).
Quando as Organizações de capital aberto lidam com contextos de crise, os problemas relativos à transparência e à assimetria informacional se mostram com destaque.
O importante para as organizações são os shareholder. Este termo shareholder (“share” igual a “ação” e “holder” igual a “quem tem a posse), é definido como “qualquer grupo ou indivíduo que pode afetar uma organização ou é afetado por ela”.
No Regimento de governança corporativo do IBGE está a seguinte frase: Mais do que "a obrigação de informar", a Administração deve cultivar o "desejo de informar", sabendo que da boa comunicação interna e externa, particularmente quando espontânea franca e rápida, resultam um clima de confiança, tanto internamente, quanto nas relações da empresa com terceiros.

Lembram do meu último post, que falei sobre a falta de comunicação entre os gestores com os funcionários?! Tudo acaba se entrelaçando na comunicação.
Um exemplo em contexto diferente de Shareholder.

Na empresa em que trabalho – Ass. Beneficente dos Empregados em Telecomunicações (ABET). Foi realizada uma pesquisa com os clientes, que no caso do plano de saúde ser administrado por uma empresa do terceiro setor – todos os clientes são de certa forma são donos.


As crises de reputação organizacional são hoje as mais importantes, e mais comuns do que as crises operacionais. O principal é saber o cotidiano das organizações, saber primeiramente as informações se todos estão satisfeitos, internamento.
Na pesquisa a ABET não mostrou ter uma crise de reputação. Porém, infelizmente, as crises de reputação organizacional são cada vez mais comuns, e é possível identificar uma tipologia desse tipo de crise: crises de relacionamento com clientes; crises de relacionamento com ONGs; crises de relacionamento com empregados e sindicatos; crises de relacionamento com poderes públicos.
Ao pensarmos nas relações entre governança corporativa e comunicação organizacional vamos encontrar muitas interseções, principalmente quando tratamos dos princípios de transparência e equidade sob o lado econômico da reputação e gestão de crise pelo aspecto comunicacional.
Postado por: Cibele Cristina da Silva

domingo, 24 de maio de 2009

McDonald´s


O McDonald´s e a influência sobre grupos-alvo específicos


Uma das mais influentes organizações do mundo é o McDonald´s. Como será que essa imagem mundialmente conhecida foi e continua sendo mantida durante tantos anos?

Existe uma grande aceitação dentre os grupos sociais mas sempre existe um certo receio e rejeição entre alguns grupos epecíficos; tais como a comunidade latina e os afro-americanos.

Para resolver esse problema, as relações públicas de marketing entram em cena com o intuito de conseguir, de alguma forma, reverter essa situação. No caso do McDonald´s, criaram eventos direcionados à esses públicos especificamente . O nível de aceitação não chegou aos 100% mas com certeza houve um aumento significativo.

Muitas empresas que possuem produtos um tanto quanto "polêmicos" buscam a ajuda das relações públicas de marketing para que possam auxiliar no processo de aceitação. Existe um estudo voltado para poder tirar uma conclusão de qual é a sua aceitação e de quem são os seus públicos-alvo.

O processo de convencimento é realizado de diversas maneiras, de acordo com o seu público. No caso do McDonald´s, eventos direcionados aos mesmos (como por exemplo, o McDia Feliz). Quando falamos de uma empresa menor, a sua demanda pode ser apenas seus clientes diretos e acabamos utilizando jornais institucionais ou coisas do tipo.

O que podemos absorver de mais importante? É que as relações públicas são essenciais em um processo comunicativo, seja ele com o seu público interno ou externo. Cabe avaliar e se adequar à aquilo que cabe dentro de seus objetivos.


Postado por Camilla M. C. Dias

sábado, 23 de maio de 2009

É mesmo real!


Ao acaso, peguei o jornalzinho da minha cidade (SBC), no portão de casa. Achei muito pertinente as informações ali contidas.
Se trata da realização, nos meses de abril (27), maio e junho(1º), do Plano Plurianual (PPA), ou seja, uma programação orçamentária de todas as ações que o governo fará em cada município do país, nos próximos quatro anos. É uma espécie de prestação de contas à população, e que também registra os valores e obras que serão feitas durante esse período. Ao meu ver, são vantajosos esses processos transparentes, sobretudo no credenciamento das obras com o objetivo de limitá-las e oficializá-las, para que diminua o desvio do dinheiro público.
Não há nada de novo, no que diz respeito a essa prestação de contas, porém, há um complemento desses acontecimento somente em São Bernardo. A população São Bernardense participará ativamente das decisões, o que eu acho que aumenta a eficácia desse projeto, ou não (ha).
Essa estratégia, mesmo que nova, dá ao cidadão a chance de trazer ao governo suas sujestões e opiniões, muito mais diretas e fazer valer a reponsabilidade de cada um dentro de sua comunidade. Aquilo que nós estudantes de comunicação, vimosa respeito das relações governamentais não são tão lúdicas assim. Sentimos na pele essas melhorias, ou pelo menos, um possível progresso, pois motiva os atores sociais.
Para quem mora em SBC, deve prestar atenção nas datas onde serão realizadas as plenárias mais próximas. Acesse: http://www.saobernardo.sp.gov.br/ Vamos tirar do papel nossas idéias sem esperar a pizza!

Postado por Daniel Callegaris Costa

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Amcham Bussiness Day - "Inovação - Como criar idéias que geram resultados".


Na última segunda-feira, dia 18 de Maio, das 15h às 21h estive no Amcham Business Day, um evento da Amcham Business Center SP ou Câmara Americana de Comércio. Este evento foi uma feira multisetorial com representantes das áreas de Marketing, Recursos Humanos, Saúde, Indústria, Logística, Turismo, Engenharia, Auditoria, entre outros. Nesta feira, os participantes tiveram a oportunidade de enriquecer seu networking e conhecer possíveis fornecedores e clientes. Durante o evento, foi ministrada uma palestra com Antonio Carlos Teixeira, o autor do livro "Inovação - Como criar idéias que geram resultados". Nessa palestra, Antonio Carlos falou sobre inovação, concorrência, processo criativo, alguns métodos americanos e sobre o que nos impede de ter idéias, tudo isso para nos instigar a criar e a incentivar a criatividade!
“Você já teve uma idéia hoje?” Essa foi a “pergunta-abertura” da palestra!
Ao longo do dia, pensamos em várias coisas, e temos várias idéias, ainda que simples. Mas, quando precisamos ter idéias, criar, sentimos que não somos capazes! Por que isso ocorre? O que nos impede de criar? Medo do que vão pensar de mim, da minha idéia, medo de ter a idéia rejeitada ou ridicularizada. Enfim, o medo! Como foi dito por Antonio Carlos, temos que parar de pensar em limitações e começar a pensar em possibilidades.
O mundo é movido por idéias, tudo foi criado a partir delas. Todos têm potencial para inovar, mas nem todos têm o perfil de colocar esse potencial em prática e preferem apenas seguir ordens. É muito importante que as pessoas sejam incentivadas a criar, a pensar. Entretanto, nem sempre as pessoas criam na hora em que lhe é requerida a criação. As grandes idéias surgem fora do ambiente de trabalho. Na palestra, tivemos exemplos de participantes que comprovaram essa tese: uma mulher acordou no meio da noite com uma grande idéia, outro teve a grande idéia enquanto tomava banho, outro enquanto estava no trânsito.
Idéias loucas e criativas não devem ser ignoradas! Um bom método de se conseguir várias idéias é o Brainstorming, onde, as pessoas se reúnem e a partir de um problema apresentado, cada um sugere alguma coisa, apresenta uma possível solução. Nessas horas, é essencial ter a cabeça nas nuvens e os pés no chão, para avaliar as idéias geradas. Chama-se Processo Criativo, que é a base da criatividade:
1ª fase = Problemas e Oportunidades = P/O = Identificar quais são.
Para se definir o foco, é recomendável utilizar 1 verbo de ação + uma palavra. Exemplos: “Reduzir custos” ou “Exportar para a China”. Isso facilita a discussão.
2ª fase = Gerar e avaliar idéias. Não podemos avaliar enquanto se está gerando as idéias, pois isso inibe o surgimento de outras, que poderiam ser a resposta para o problema. Quando se fala em gerar, fala-se em quantidade. Quando se tem muitas idéias, só aí começa a avaliação.
3ª fase = Pegar as escolhidas e fazer um Plano de Ação.
1ª + 2ª + 3ª = INOVAÇÃO! Precisa das três fases. Não adianta ter idéias e não realizar.
No Brainstorming, há dois métodos americanos que podem auxiliar:
What’s stopping us? (O que tranca? Por que isso ocorre? Por que isso não ocorre?) Cada resposta é uma das causas do problema. É uma oportunidade de gerar idéias.
What if? (E se?) Sonhar! Desafios geram idéias.
Devemos colocar metas ambiciosas. Talvez não alcancemos a meta, mas chegaremos mais perto do que se colocasse uma meta mais “no chão”.
Algo que Antonio Carlos explicou e que eu passei a entender melhor e, por conta disso, concordei, é aquela história de que não devemos pensar que “em time que está ganhando não se mexe”. Eu não concordava, pois achava que se está ganhando, para que mexer, para que arriscar? Então, ele disse que não é que devemos sair mexendo no que já está bom e arriscar piorar, o fato é que enquanto o time está ganhando, temos tempo para pensar, para criar. Quando perde, já está tarde demais para criar. Aí, passei a concordar!
Quando estamos realizando alguma atividade, é importante observar o que de semelhante já foi feito, e, assim, analisar o que foi ruim para não fazermos, e o que foi de bom, para fazer melhor. Podemos então, depois de tudo isso, ter a chance de termos sucesso! E descobrir algum trabalho que nos dê prazer, alegria e divertimento.
Por Adriane Leal B. Filenga

quinta-feira, 21 de maio de 2009

O Poder da Internet



Com o surgimento da Internet, passamos a estar conectados com os quatro cantos do mundo. Esse avanço proporcionou grandes vantagens para as organizações que ampliaram suas redes de relacionamentos e divulgação de sua imagem e seus produtos.

Ao consumidor, a Internet deu o poder de encontrar facilmente informações sobre as organizações de seu interesse, seus produtos e serviços.

Mas essa facilidade de comunicar-se tem um preço: as organizações perderam o controle das informações a seu respeito, lançadas na rede, o que pode colocar em xeque sua reputação.

O poder de um consumidor insatisfeito é imensurável, pois este pode levar a público todas as suas reclamações e raivas de um produto e/ou serviço rapidamente através de blogs, site de relacionamentos e, através da mais nova atração, o twitter. E não precisa ser especialista em determinado assunto para defender suas idéias, bastar gostar do assunto e ter credibilidade.

O desafio das organizações “é ampliar a transparência e manter um diálogo aberto e constante com os consumidores”, pois o respeito, a qualidade dos produtos, serviços e atendimento são a chave para fidelizar os consumidores. Elas precisam ser impecáveis ao relacionar-se com seus consumidores, fornecedores e públicos internos.

Como exemplo temos as organizações no segmento de telecomunicações como a Telefônica, a Oi, a Vivo e a Tim que investiram em seus departamentos de comunicação, pois perceberam a necessidade de aproximar-se de seus públicos.

“Ao planejarmos nossa estratégia, levamos em conta que agora não somos mais os únicos interlocutores. Não adianta só a empresa falar bem de seu produto. A comunicação de cima para baixo não existe mais. Ela é horizontal e transita rapidamente”, diz Marcelo Alonso, da Vivo.(grifo nosso)

Mas a transparência não deve ser só com o consumidor. Se um funcionário ouvir criticas sobre a organização em que atua, ele só irá defendê-la se estiver satisfeito e gostar de seu trabalho. Por isso deve-se fazer parte da estratégia da organização, conquistar também a boa vontade de seus colaboradores.

Portanto, a organização deve agir com transparência com todos os seus públicos para que boatos e mal-entendidos não aconteçam. E se caso acontecerem, a organização deve agir rapidamente e esclarecer o ocorrido para que o caso não se torne maior com a ajuda da rapidez da Internet.

Fonte: Revista Valor Setorial: Comunicação Corporativa. " Mídia Social dá poder ao cliente" por Violeta Marien. Edição de outubro de 2008.(páginas 52 a 54)

Postado por Kelly Cristine da Silva Fusteros.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Comunicação: a estratégia


Todos querem e precisam crescer, aparecer, vender, conseguir ultrapassar os concorrentes e manter a sustentabilidade de seus negócios. Alcançar a meta desejada depende de uma estratégia bem elaborada e que caiba no bolso. Para ser estratégica, a comunicação deve obrigatoriamente estar alinhada ao pensamento, aos negócios e aos objetivos da organização.

Quando há a necessidade de cortar custos e despesas, as primeiras reduções normalmente recaem sobre os investimentos em comunicação. Essas reduções acontecem, garantem os administradores, para que as empresas ganhem fôlego financeiro e continuem custeando aquilo que acreditam ser realmente necessário à sua permanência.

De uma hora para outra, a comunicação que devia ser estratégica, passa a ser vista como se não fosse primordial. Sob esta análise, o que garantirá que os serviços e produtos continuem a serem vistos e adquiridos? E o que vende uma imagem, senão as ferramentas de comunicação?

A comunicação não pode ser vista como um custo desnecessário e de forma secundária, e sim como um investimento permanente.

Mesmo em tempos de redução de custos, ainda pode-se pensar em formas mais baratas e criativas, que nem por isso, deixam de ser funcionais. Você pode fazer uma simples campanha, sem grandes investimentos, distribuindo e-mail marketing aos seus clientes ou enviando uma newsletter para as pessoas de seu relacionamento! A internet atualmente é considerada como uma excelente ferramenta de comunicação, pois muitas empresas costumam cotar pela web antes de comprar.

Ainda existem muitos outros meios e formas de comunicação, basta adequá-los à realidade de cada organização. O que garantirá seu sucesso é o alinhamento da forma de comunicação às necessidades de cada empresa. Para isso é preciso saber onde se está e onde se quer chegar.

Tenha em mente, os investimentos em comunicação não podem parar!


Postado por Daniele da F. N. Pedace

terça-feira, 19 de maio de 2009

Em busca de um mundo corporativo transparente

Olá Tripulantes, hoje vamos ver um pouco sobre a importância da comunicação entre os cargos de alto estação e os funcionários.

Uma pesquisa exclusiva, solicitada pela revista Você S/A, com 1300 profissionais, de analistas a diretores, mostra que 47,9% dos profissionais brasileiros estão insatisfeitos com a qualidade da comunicação no trabalho.
Um número efetivamente grande, principalmente se levarmos em consideração toda essa tecnologia que disponibilizamos atualmente - e-mail, mensagens instantâneas, videoconferência, celulares e outras grandes ferramentas. Então, qual o motivo de não se comunicar?!

Os gerentes são os interlocutores entre os cargos de alto escalão e os funcionários, se as informações param neles a organização pode sofrer grandes consequências, pode causar um clima ruim entre as áreas, entre outros problemas.
Na empresa Volvo, primeira colocada no ranking de 2007 e 2008 de gerentes e coordenadores - "as informações chegam aos funcionários por meios de gestores e para isso eles precisam se comunicar efecientemente" diz Solange Fusco gerente corporativa da Volvo.

"Quanto mais o profissional sobe na hierarquia da empresa mais dependerá da comunicação e menos do conhecimento técnico. Está é a chave para o sucesso da comunicação no mundo corporativo." diz o Professor Reinaldo Polito

Ter a informação significa ter o poder. E a grande parte da culpa por uma comunicação truncada é os gestores, pois não acreditam que se comunicar é importante para o desenvolvimento ou tem a idéia de que se passar informações para um funcionário e ele pode disseminar o problema/solução melhor que ele, gestor.
O problema de informação ocorre quando uma organização muda de estratégia a todo momento, quando há excesso de informação, quando a "rádio-peão" é mais rápida do que o gestor/organização ou quando a mensagem passa por muita gente até chegar aos funcionários.

O gerente do BRQIT Services, Willian Leite diz "Eu falava e presumia que as pessoas sabiam do que se tratava. Agora, me certifico de que todo mundo entendeu. Dou a notícia o quanto antes e dispenso reuniões longas."

Fonte e mais informações clique aqui e confira todas as matérias da edição 131 da revista você s/a sobre comunicação.

Postado por: Cibele Cristina da Silva

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Relações Públicas de Marketing


Antigamente, as pessoas achavam que Relações Públicas era voltada apenas para gerenciamento de crises/assessoria de imprensa e que Marketing era voltado apenas para a promoção de produtos; pensamentos que hoje em dia ainda se fazem presentes em algumas pessoas.
As relações públicas de marketing são uma mistura de ambas as funções: por meio de pesquisas e avaliações existe o desenvolvimento de novas estratégias a fim de implantar melhorias. Existem diferentes áreas de atuação das relações públicas de marketing e hoje falaremos do "Apoio ao reposicionamento de um produto maduro", que parece simples ao dizer, mas é bem mais complexo.
Quando falamos do reposicionamento logo pensamos que basta uma pesquisa e o trabalho estará pronto. Para que haja sucesso em sua ação de comunicação é necessário, primeiramente, que seja feita uma avaliação da atual situação do produto/empresa. Por meio de pesquisas e estudos, chegaremos então a uma conclusão que nos levará ao próximo passo.
Haverá então um planejamento estratégico para que não haja falha na comunicação, logo o seu reposicionamento será mais ágil e terá mais chances de sucesso. Depois de feito, cabe avaliar a situação para que possa se tirar uma conclusão. Quando dito assim, pode parece muito confuso mas quando temos um exemplo bem sucedido tudo se torna mais claro.
Na década de 70, a imagem da cidade de Nova York diante da impresa e de seus públicos era a mais criticada, tanto pela poluição quanto pela violência. As pessoas tinham medo de visitá-la, os moradores não saiam na rua após o entardecer.
Com trabalho árduo das relações públicas de marketing, e da prefeitura para melhorar tais problemas, a cidade foi ganhando espaço entre as mais belas e concorridas do mundo. Com a campanha "I Love New York", ela conquistou a imagem de cidade-ícone e mantém a mesma até os dias de hoje.

Postado por Camilla M.C. Dias

domingo, 17 de maio de 2009

O outro lado da linha...

Em um dia normal de trabalho, estava observando a importância que tem o telefone no cotidiano. Negociações, programações, avisos, convites, contatos e etc. Tantas funções que são realizadas pelo telefone, por pessoas que realmente não se conhecem. Porém há uma grande importância nesse tipo de relacionamento e há um processo de intimidade que são muito interessantes em suas diversidades.
Em conversas com secretárias e telefonistas eu compreendi como uma voz pode diferenciar o atendimento, ou criar uma imagem positiva e negativa que transformará o processo no telefone. Por isso, acabei pensando em soluções, perante as organizações, que diminuam expectativas indesejadas e para melhorar esses contatos. Nossas emoções são muito latentes em nossas vozes, tudo que dizemos tem reflexo de nossos sentimentos com relação à entonação.
As secretárias dizem que em algumas situações têm muito interesse em conhecer pessoalmente com quem fala ao telefone, outras pessoas dizem que pela voz fica muito mais complicado trabalhar com aquela outra pessoa ao telefone, enfim, o telefone pode atrair alguma aproximação e também pode distanciar pela sua “frieza”. Então se fossem criadas reuniões, encontros, eventos, entre fornecedores e seus clientes, por exemplo, as organizações ganhariam consistência e precisão nos seus atendimentos. Seria muito mais fácil de encontrar e sanar possíveis empatias, promovendo um cuidado entre seres humano acima do ambiente profissional. Seria um bom projeto para desenvolver nos departamentos comerciais?! Sejam humanos sinceros!

Consultas:

http://www.rhportal.com.br/artigos/wmview.php?idc_cad=d04mqbyar

http://www.globalestrategias.pt/formacao/Pages/seminario.aspx?OId=3316

Postado por Daniel Callegaris Costa

sábado, 16 de maio de 2009

A influência da cultura nacional sobre a cultura organizacional


No mundo organizacional, a influência da cultura nacional sobre a cultura organizacional adquire cada vez mais relevância. Considerando “cultura nacional” como sendo o conjunto de características comportamentais mais comuns e freqüentes encontrados nos indivíduos de um determinado país ou região, e “cultura organizacional” quando tais expressões ocorrem em uma organização, torna-se necessário que essa cultura nacional seja levada em conta na hora de se pensar nas estratégias para alguma organização.

Podemos observar a importância de cultura nacional ao analisarmos os modelos de gestão que são implementados nas organizações brasileiras pelas empresas multinacionais. Os modelos e práticas gerenciais dessas empresas trazem, naturalmente, pressupostos de sua cultura. O problema é que as culturas internacionais, além de diferentes, podem ser até mesmo conflitantes com as nacionais. A cultura alemã é diferente da cultura brasileira. Enquanto os alemães são mais “reservados” e mais rigorosos, os brasileiros são mais afetivos e mais flexíveis. Para esses modelos não fracassarem ao serem apresentados, eles precisam ser “ajustados” à cultura brasileira, para depois poderem ser incorporados. Assim, algumas organizações têm descoberto que novas práticas e processos gerenciais, que são considerados bons, não podem ser implementados por requererem pressupostos e valores muito diferentes daqueles presentes na cultura nacional.
Por exemplo, missionários dos Estados Unidos relatam que “brasileiros são muito amorosos, muito afetivos, bem mais que os americanos. Mas, coloque-os dentro de um carro e veja o bicho em que eles se transformam!”. Os alemães, mais rigorosos e organizados como são em sua vida cotidiana, tendem a repetir o comportamento nas organizações, enquanto os brasileiros se transformam de ambiente para ambiente. Claro que há exceções, porém fica clara a necessidade de investimentos em treinamento para a adaptação à cultura organizacional.

Com isso, vemos que o sucesso de uma organização “não depende apenas de mudanças nas estruturas da organização como padrões de autoridade, divisão do trabalho, métodos de controle, formas de comunicação interna, etc., mas fundamentalmente de mudanças em atitudes e percepções de seus indivíduos.” (pg. 39) Então, se desejamos uma mudança eficaz, devemos prestar atenção nos detalhes básicos da cultura nacional onde as estratégias serão implementadas!

Fonte: Livro “Cultura Organizacional e Cultura Brasileira”. Fernando C. Prestes Motta e Miguel P. Caldas. Editora Atlas, 2007.

Por Adriane Leal B. Filenga

sexta-feira, 15 de maio de 2009

A gestão ambiental como diferencial entre as organizações.



“Gestão ambiental começa a ser incorporada às empresas de transporte rodoviário e deve se transformar em diferencial competitivo”.

Essa é a capa da revista “NT: Negócios em transporte”, edição de Janeiro / Fevereiro de 2009 que traz em sua matéria principal a preocupação das empresas de transportes na incorporação à gestão ambiental.

O segmento de transportes tem grande peso na emissão de poluentes, pois queima 330 milhões de litros de óleo lubrificante por ano mais 105,9 bilhões de litros de vários combustíveis. Por isso as empresas de transportes começam a colocar em prática atividades para a preservação do meio ambiente.

“Transformar cada negócio em uma célula de preservação do meio ambiente é o futuro de qualquer empresa do planeta. Ninguém discute, é só uma questão de tempo. Além da conduta responsável em relação aos mandamentos da sustentabilidade, a companhia que adota tal postura passa também a desfrutar de prestígio e consideração de seus clientes”, afirma o artigo (grifo nosso).

Como filosofia operacional, essas companhias passaram a adotar o sistema 3R: Reduzir, Reaproveitar e Reciclar, pois “reduzir a utilização de equipamentos e produtos que emitam qualquer forma de poluição, reaproveitar produtos e reciclar de maneira que não serão simplesmente descartados e sim redestinados”.

Para isso, passaram a exigir de seus prestadores de serviços e fornecedores um comprometimento ambiental e certificações como a norma ISSO 14000 “que significa que a empresa tem como filosofia causar o menor impacto ambiental possível e assinou um termo de compromisso para tanto”. Além da utilização de materiais adequados, a manutenção dos veículos também deve ser constante.

“O importante é participar deste esforço que não só melhora a qualidade de vida das pessoas, mas também coloca a transportadora num patamar que acaba por reverter em grandes ganhos financeiros e de imagem”.

A proteção ambiental é um grande diferencial neste novo século, pois países como os Estados Unidos estão cogitando a idéia de impor sérias restrições à importação de produtos de países que poluem o ar. Assim proteger o meio ambiente deixará de ser apenas uma estratégia de marketing, mas passará a fazer parte do planejamento estratégico e econômico de qualquer pais que quiser participar das transações globais.(grifo nosso)

“Daqui para frente, a aceitação de produtos passará a depender das leis de sustentabilidade e, portanto, até o nível de emprego de uma Nação estará atrelado à preservação do meio ambiente. Esse tipo de abordagem passou a ser chamado de Barreira Verde, um pré-requisito que não pode ser burlado por mentiras tampouco ações de marketing”.

Uma questão crucial é a conscientização e o envolvimento do colaborador na preservação do meio ambiente, pois não adianta uma organização ter um discurso engajado se seus colaboradores não estão envolvidos. “Temos ações bem claras e definidas, mas mesmo assim, o maior desafio é o envolvimento direto e ativo dos funcionários, em razão de hábitos já arraigados”, confessa Jorge Lobarinhas, diretor da empresa Brasiliense Cargo. “Um dos caminhos é envolver a família do funcionário. Os filhos ajudam na mudança de hábito e as conseqüências serão sentidas em futuro próximo”.

Assim percebemos como se torna cada vez mais importante à conscientização e a união de esforços para o bem comum e como estas questões ambientais já fazem parte dos negócios e da metas organizacionais.


Visite o site http://www.negociosemtransporte.com.br/ e confira a matéria na Coleção Digital.


Fonte: Revista Negócio em Trensportes.Ano 5 nº 65 Jan/Fev-2009. Matéria Capa: Meio Ambiente( Pags 14 a 17)


quinta-feira, 14 de maio de 2009

Redes de relacionamento é a quarta atividade on-line mais popular


Visitado por mais de dois terços (67%) da população on-line mundial, os ‘Member Communities’ que englobam as redes de relacionamento se tornaram a quarta categoria on-line mais popular – à frente do e-mail pessoal. O crescimento é duas vezes maior que qualquer outro dos quatro maiores setores (busca, portais, software para PC e e-mail), de acordo com um abrangente relatório da The Nielsen Company “Global Faces and Networked Places” (faces globais e lugares plugados) disponibilizado recentemente, documento que revela a nova marca global das redes de relacionamentos.

Descobertas chaves:
- O Orkut no Brasil possui o maior alcance on-line doméstico (70%) que qualquer outra rede de relacionamento nestes mercados
- Um em cada 11 minutos on-line no mundo é decorrente dos sites de redes de relacionamento e blogs
- A audiência das redes de relacionamento e blogs está se tornando mais diversificada em termos de idade: o maior aumento nos visitantes dos sites Member Community no mundo vem do grupo com 34-49 anos de idade
- Celulares estão tendo um crescente e importante papel nas redes de relacionamento
- Em dezembro de 2008 o setor Member Community alcançou 67% da população on-line global comparado com 61% em dezembro de 2007
- De dezembro de 2007 a dezembro de 2008 o tempo de participação global dos Member Communities aumentou relativamente em 38%
- Entre os mercados que a Nielsen mensurou, a penetração das visitas às redes de relacionamentos e blogs foram maiores no Brasil, onde 80% da audiência on-line acessam tais sites.
- A participação do tempo geral na internet nas redes de relacionamento e blogs também foram maiores no Brasil, onde quase um em quatro (23% minutos gastos on-line são usados nestes tipos de sites).

Redes de relacionamento têm se tornado uma parte fundamental da experiência on-line mundial, pois alteram, não só o cenário on-line mundial, mas a experiência do consumidor. As redes de relacionamento não estão apenas crescendo rapidamente, mas também evoluindo em abrangência de audiência assim como adquirindo novas funções.

Dados retirados do site: http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=73400

Postado por Daniele da F. N. Pedace

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Plano de Demissão Voluntária




Muitas empresas hoje, devido a crise estão odotando o Plano de Demissão Voluntária (PDV).

As empresas que adotam este plano, anunciam para os funcionários, o “clima” na empresa fica sobre pressão, o funcionário fica apreensivo, pois a empresa estipula um determinado número de funcionários se demitirem – e se os nºs não forem alcançados, será que ele será mandado embora mesmo assim e perderá as vantagens do PDV?!

Neste momento que entra a Comunicação eficaz com o funcionário.
Junto com o RH o departamento de Comunicação trabalha estrategicamente todos hajam bem e que a empresa continue retendo talentos, pois os excelentes funcionários são os primeiros a pedirem demissão, porque sabem que poderão facilmente conseguir emprego em outro lugar.

A Ford no último dia 27/05 anunciou a implantação do PDV.
Para ajudar os funcionários a Ford deu cursos de currículo e outros cursos em áreas especificas, para que ninguém se saia prejudicado e o funcionário se recoloque facilmente no mercado, se sinta protegido mesmo que esteja saindo da organização.

As empresas sempre oferecem muitos benefícios para quem se demite voluntariamente –
A Telefônica, por exemplo, estende o plano de saúde em até 6 meses, não somente para os funcionários, mas para o seu grupo familiar.
Quanto a Telefônica faz o PDV é marcado um dia para que o RH trabalhe com o departamento de comunicação e todos os funcionários sejam demitidos no mesmo dia – o funcionário vai passando em stands preparados, com benefícios, caso necessite de psicólogo para conversar, a Telefônica tem profissionais de plantão.
Foi desenvolvida uma cartilha que indica as alternativas de uso dos benefícios que o funcionário poderia receber se optar pela demissão.

A GM é outro exemplo, ela oferece aos trabalhadores honorários, pacotes de aposentadoria ou de demissão voluntária que variam entre 35.000 dólares e 140.000 dólares, dependendo do tempo de serviço do empregado na empresa e de sua situação em relação à aposentadoria.


O PDV é necessário para a organização. Para que o funcionário não fique coagido deve-se realizar um bom plano de comunicação.

Postado por: Cibele Cristina da Silva

terça-feira, 12 de maio de 2009

Comunicação de Crises


O que fazer diante de uma situação de crise?

Certamente, escolher o silêncio não é o caminho mais certo a seguir.

Levemos em consideração a empresa Camargo Corrêa; quando o escândalo que ela sem encontra atualmente se tornou público, houve uma demora muito grande para se fazer um pronunciamento esclarecendo a situação e quando o mesmo foi realizado não foi muito claro. Isso acaba contribuindo para a formação e até um julgamento negativo de seus públicos.

A comunicação de crises é funamental para qualquer organização pois ela ajuda a amerizar o problema em questão. Prevenir é a melhor saída mas quando isso está fora de alcance, o gerenciamento de crises entra em cena para tentar manter a imagem e a opinão sobre a empresa, intactas.
Postado por: Camilla Dias

segunda-feira, 11 de maio de 2009

A arte de comunicar-se


A palavra comunicação vem do latim, com o sentido de dividir, colocar em comum determinada informação, transmitindo idéias, atitudes e emoções de uma pessoa para um grupo. A palavra organização é originária do grego “organon” que significa instrumento ou ferramenta. Todos os dias pessoas correm sem parar de um lado para outro em busca de oportunidades, chegar logo aos seus trabalhos, não perder a hora marcada no médico ou simplesmente correm por verem os outros agirem da mesma forma. O barulho dos carros, as buzinas, sons dos aviões transitando pelo céu tomam conta da cidade, parecem fazer a cidade cantar em um só som, o do progresso ou do stress.

Os astros parecem viver uns do lado dos outros, cutucam-se em um leve cochilo, para que nenhum deles perca a hora de iluminar ou apagar a cidade. Empurrões esbarram-se uns nos outros e a leva de gente continua ‘desembestada’ por todos os lugares, como se não tivesse fim à ida. Fala-se muito nessa tal comunicação, como devemos proceder com o avanço feroz do mundo, quais as melhores formas de persuadir o outro para obtenção cada vez mais de lucros visando sempre o amanhã. É indispensável o crescimento de uma metrópole, do estado e conseqüentemente do país. Melhorias são atribuídas a todos (ou pelo menos deveriam), e a isto, chama-se globalização.

Cada vez mais pessoas estudam, se esforçam para evoluírem, pois o progresso pede isso, é necessário um crescimento constante. Dá-se muito valor para aqueles que obtém o maior conhecimento, a maior quantidade de diplomas, e o mais vasto percurso efetuado para se chegar a tal cargo independente se é jovem ou não. A interface desta comunicação da qual falamos, além da integração interna em uma empresa também é a sintonia com a comunicação externa da qual aquela empresa pretende trabalhar. Mas ainda falta-se muito para a verdadeira comunicação. As pessoas ‘presas’ as suas buscas internas e externas se esquecem da real necessidade de integração com o meio, o maior estudo, o maior conhecimento, está ali, aqui, por todos os lugares.

Nas ruas, caminhando junto a nós, esbarrando-se, tropeçando e sorrindo. A percepção de tudo isso é a maior comunicação, é o ‘feeling’ necessário do qual tantas pessoas lutam para conquistar ou muitos dos quais já possuem, acabam perdendo por massacrarem-se dentro dos padrões da ‘sociedade do crescimento frenético e compulsivo’. Grandes poetas, vendedores, cantores, advogados, professores, economistas, artistas, andam cabisbaixos, sem identidade, sem oportunidade, pelas ruas. Param em determinados pontos e se perguntam: ‘o que é mesmo que estou fazendo aqui?’, até que um novo empurrão os manda prosseguir de novo e são jogados para outro lado da cidade. As pessoas tropeçam em suas artes, passam como se nada mais fosse importante a não ser seu mundo e seus projetos e perdem a percepção, o sentimento, e a comunicação, ficando restritas ao próprio mundo, e não passa para o exterior, se perde no vazio.

Quando há este encontro daqueles que possuem tanto a ensinar com aqueles que possuem tantas formas de aprender e colocam tudo a perder, ocorre o susto, o medo, e estes mesmos saem correndo e sentem repugnância muitas vezes, e o artista, procura outro palco e outro público. Hoje, o mercado de trabalho pede isso, para que as pessoas procurem mais o lado emocional, se atentem a determinadas coisas que passam muitas vezes despercebidas na correria. A comunicação organizacional é isso, a não restrição entre a empresa e sua marca fora, mas sim o envolvimento com o outro em relação ao que ele sente sobre a empresa, quais as melhorias necessárias para um crescimento em comunhão do ambiente interno com o externo e seus ocupantes.
Já dizia Chacrinha: “Quem não se comunica, se estrombica”!

Postado por Daniel Callegaris Costa

domingo, 10 de maio de 2009

A DIFICULDADE DE DIZER NÃO



Quantas vezes nos vemos frente a uma situação que precisamos dizer não e não conseguimos? Isso é um problema que muita gente tem, mas, quando se fala disso dentro das organizações, é mais complicado.
Muitas organizações exigem bastante dos funcionários, que por sua vez, não sabem recusar tarefas que lhe pediram para realizar, ainda mais quando essas tarefas foram pedidas pelo chefe. Mas, com o intuito de não “se queimar” em dizer não, a pessoa pode piorar a situação por não fazer direito o que lhe foi pedido ou, ainda, nem fazer. Além de prejudicar a você mesmo, você pode prejudicar a quem lhe pediu.
“Dizer “sim” quando deveria dizer “não” pode sobrecarregar você, lotar sua lista de pendências com itens que não deveriam estar lá e, o que é pior, reduz sua eficiência para fazer o que você deveria (e desejaria) estar fazendo (...).”, diz Augusto Campos, profissional de comunicação.
É preciso saber não só aceitar ou recusar, mas, também saber dizer isso da forma correta, explicando o porquê quando recusar, para não ficar com imagem de quem não quer fazer nada. “É necessário levar em conta as circunstâncias e as posições dos demais envolvidos, e ter a habilidade de se expressar na hora certa, e usando a forma mais apropriada - especialmente na hora de dizer não.”, diz Augusto.
Mas, também há aqueles funcionários folgadinhos que alegam nunca poder ou ter tempo para atender pedidos. E isso também pode prejudicar a imagem do funcionário, ainda mais quando não há uma justificativa para a recusa.


Reinaldo Polito explica como fazer
Quando você se depara com uma situação com a qual não concorda, ou recebe um pedido que não deve (ou não pode) atender, pode ter de encarar a tentação de dizer imediatamente tudo o que pensa sobre a situação, suas causas, a personalidade e o comportamento das pessoas envolvidas. Isso não é assertividade: é grosseria, e geralmente não melhora a situação geral.
Reinaldo Polito, que há anos é um autor muito procurado no que diz respeito a comunicação e expressão, dá algumas dicas sobre como se portar na hora de intervir ou dizer não. Reproduzo:
1 - “Durante a conversa você deveria falar de maneira firme, sem hesitações, para deixar claro que o assunto é importante. Entretanto, repito, sem agressividade.”
2 - “Nessas circunstâncias é muito importante, embora seja difícil, não demonstrar nervosismo ou descontrole emocional.”
3 - “Fale sem desviar os olhos do interlocutor. Evite esfregar nervosamente as mãos. Não grite nem segure a voz na garganta.”
4 - “Escolha o lugar certo. Esse tipo de conversa não pode ocorrer diante de outras pessoas, nem em lugares inadequados como corredores ou elevadores. Muito menos por telefone. (…) Procure falar também em um horário com pouca ou nenhuma chance de interrupção.”
5 - “Não dê uma de coitadinho. Nada de chororô. Se quiser ser respeitado e ouvido seja firme, olhe na direção do interlocutor sem fugir com os olhos, fale “para fora”, não fique esfregando as mãos ou cruzando e descruzando as pernas nervosamente. Mostre que você tem razão.”

Aceitar ou recusar pedidos trata-se de uma escolha que trará consequências. Faça a coisa certa. Nem “do contra” e nem “multiuso” irresponsável. A pessoa que sabe dizer sim e não na hora certa, tende a ser levada mais a sério e ser respeitada, pois quando dá pra ela fazer ela faz, mas, se não dá, ela não assume o compromisso, mostra que é uma pessoa responsável.

Fonte: Disponível em : http://www.efetividade.net/2009/04/14/seja-positivo-aprenda-a-dizer-nao/


sábado, 9 de maio de 2009

Responsabilidade Social


Nos últimos 20 anos percebemos inúmeras transformações sócio-econômicas que estão transformando o comportamento das organizações. Estas perceberam que para obterem a credibilidade de seus stakeholders (principais grupos de interesse da organização) precisam agir de forma diferenciada visando mais do que apenas maximizar os lucros.

Responsabilidade Social é a “atuação e consciência do papel das organizações como agentes sociais no desenvolvimento do ser humano e da comunidade à qual está inserido” através de um “conjunto de metas sociais focadas na melhoria de qualidade de vida da população e estabelecidas com base em indicadores periodicamente mensurados”.

Muitos ainda confundem com filantropia (doações de dinheiro e outros bens), mas responsabilidade social também desenvolve melhor performance nos negócios, pois gera a confiança ao consumidor demonstrando que seus produtos são socialmente e ambientalmente corretos.

Assista ao vídeo de Oded Grajew, fundador da Fundação Abrinq, que relata a importância de se tornar socialmente responsável.


A ética, de acordo com conceito do Instituto Ethos, deve ser a base para todas as ações organizacionais. Uma organização que prejudica seus colaboradores ao burlar as regras trabalhistas, “paga propina a fiscais do governo ou corrompe a área de compra de seus clientes” acredita que desenvolvendo ações “voltadas a entidades sócias da comunidade estão cumprindo com seu papel responsável”?

Luciane Lucas, organizadora do livro “Com credibilidade não se brinca”, afirma que:

“Responsabilidade social vai além de projetos que as empresas possam apoiar e sugerir; antes, implica o comportamento ético e responsável diante das diferenças e, em termos práticos, a abertura para diálogo e a negociação com os stakeholders. Implica lisura e transparência nas posturas cotidianas diante de funcionários, fornecedores, revendedores e outros parceiros da cadeia produtiva, clientes e acionistas”.

Certificação Sócio-ambiental

A sociedade cada vez mais cobra das organizações ações e produtos socialmente corretos. Criaram-se então certificações de responsabilidade social, que para as organizações obtê-los é uma grande vantagem contra a concorrência, reformulando seus processos internos “para se adequarem as normas impostas pelas entidades certificadoras”.

“Entre algumas das certificações mais cobiçadas atualmente enumeramos as seguintes:

Selo Empresa Amiga da Criança. Selo criado pela Fundação Abrinq para empresas que não utilizem mão-de-obra infantil e contribuam para a melhoria das condições de vida de crianças e adolescentes.

ISO 14000. O ISO 14000 é apenas mais uma das certificações criadas pela International Organization for Standardization (ISO). O ISO 14000, parente do ISO 9000, dá destaque às ações ambientais da empresa merecedora da certificação.

AA1000. O AA1000 foi criada em 1996 pelo Institute of Social and Ethical Accountability. Esta certificação de cunho social enfoca principalmente a relação da empresa com seus diversos parceiros, ou “stakeholders”. Uma de suas principais características é o cárater evolutivo já que é uma avaliação regular (anual).

SA8000. A “Social Accountability 8000” é uma das normas internacionais mais conhecidas. Criada em 1997 pelo Council on Economic Priorities Accreditation Agency (CEPAA), o SA8000 enfoca, primordialmente, relações trabalhistas e visa assegurar que não existam ações anti-sociais ao longo da cadeia produtiva, como trabalho infantil, trabalho escravo ou discriminação”.


Assista também o vídeo abaixo sobre responsabilidade social criado pelo Sesi.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Sustentabilidade e Comunicação

A sustentabilidade anda em alta como atributo na construção de marcas neste início de século 21. No momento histórico que estamos vivendo, absorver sustentabilidade apenas como um conceito é algo totalmente insustentável. Sustentabilidade não é apenas um conceito, é um sentimento. Viver de forma sustentável implica em redescobrir a simplicidade, a humildade, a moderação, o querer-bem.

Comunicar um mundo sustentável, mesmo que seja o mundo intramuros de uma empresa, requer que você, a empresa em questão e sua marca aprendam a expandir, simultaneamente visão e consciência. Portanto: conhecendo o cenário, podemos senti-lo.
A sustentabilidade, não por acaso, ganhou importância na propaganda de empresas. Porém tem que tomar cuidado no momento de utilizar a comunicação para reforço de reputação e imagem corporativas, pois os consumidores, além de mais sensíveis ao tema, estão também mais conscientes, engajados e desconfiados.

Cresce a intolerância às chamadas ações de greenwashing, termo que passou a designar a adoção de temas ambientais para lavar a imagem de corporações com enorme passivo reputacional.
Uma das conseqüências é a crescente regulação de leis mais restritivas, normas e certificações, ONGs mobilizadas, investidores mais sustentáveis, mídia vigilante e auto-regulação.
Para os planejadores, há dilemas a enfrentar na comunicação da sustentabilidade (o que empresa faz), na comunicação para a sustentabilidade (como a empresa educa a sociedade para o tema) e na sustentabilidade da comunicação (o quanto os processos são ecoeficientes).


Precisamos abandonar um sistema tipo “pega- faz-descarta”. Quando se fala em sustentabilidade está se falando em uma alternativa de sistema que poderíamos denominar de “pega emprestado-usa-devolve”. Está implícita, neste modelo, a necessidade de se levar em conta, além da visão ambiental, os impactos sociais de cada etapa das atividades produtivas, até o seu consumo e seu descarte.

A figura abaixo tenta ilustrar uma possibilidade de alinhamento deste processo, que talvez possamos, enfim, começar a associar à palavra sustentabilidade:
Um relatório do PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) sintetiza: “A sociedade, agora, tem uma nova escala de preocupações; e as empresas passam a ter necessidade de um novo tipo de mensagens”.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Influenza A (H1N1)



Vamos falar das estratégia de comunicação que os países, principalmente o Brasil, estão adotando para mandar a sociedade informada sobre está Influenza, mais conhecida como Gripe Suína.

Para não haver contradições a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína, solicitou a Organização Mundial da Saúde, a mudança da denominação da gripe, pois muitos exportadores da carne, por falta de orientação, tinham parado de comprar, com o medo da gripe ser transmitida pela carne suína.

O Brasil adotou medidas de comunicação com o público para que não acha alarde entre a população e interrupção na compra da carne suína.

A comunicação com a população tem sido uma das prioridades do Ministério da Saúde.
Sobre orientação aos viajantes, tripulantes e comunidades das áreas aeroportuárias, portuárias, fronteiriças e de recintos alfandegados: Tais públicos estão recebendo informações sobre as áreas geográficas com ocorrência de focos de influenza fora do Brasil, as medidas de promoção, prevenção dentro do Brasil.
Tal estratégia é desenvolvida nas salas de espera de embarque e desembarque em cais de atracação, aeroportos, passagens de fronteiras e nos meios de transporte com a participação das agências de viagem, companhias de transporte e administradoras dos terminais de passageiros.

Além disso a população tem acesso as informações e esclarecimentos pelo Disque Saúde.
Na televisão, estão sendo veiculados na televisão, 53 inserções de lettering comunicado em que uma voz narra um texto) em 8 emissoras de televisão,
até o dia 30 de abril.
Também foi criado um hot site sobre a gripe no portal da Saúde - clique aqui e confira no hot site os matérias de comunicação distribuídos em aeroportos, anúncios de jornais, spot e boletins divulgados pela ANVISA.

Outros países:

O governo egípcio, por causa da gripe, ordenou que sacrificasse de todo o rebanho suíno daquele país (estimado em 300 mil cabeças). Também solicitaram a alteração do nome da gripe suína, para "gripe mexicana" ou "gripe norte-americana", uma vez que o consumo de carne suína não transmite a doença.

Os Americanos têm informações sobre gripe suína pelo Twitter, as pessoas acompanham quase que em tempo real as ocorrências da mutação do vírus da influenza A(H1N1) e têm também um mapa no Google Maps mostrando as regiões do planeta onde o vírus já chegou.

Hoje o departamento de Assessoria de Comunicação Social - Divisão de Imprensa divulga pronunciamento do ministro da Saúde, José Gomes Temporão:
- clique aqui e confira a íntegra.

"O Ministério da Saúde, os estados e os municípios, e também os médicos e os
hospitais, todos estamos preparados e em plena ação para dar segurança à
população e conter a doença no nosso país".


Postado por: Cibele Cristina da Silva

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Ombudsman - Uma estratégia de comunicação essencial


Você já parou para pensar como as grandes empresas se mantém atualizadas da opinião de seus clientes?
Existe uma estratégia de comunicação, chamado ombudsman, que foca exclusivamente na opinião e satisfação de consumidor. O ombudsman é um funcionário, da própria empresa, que tem como função "criticar".

Ele utiliza diversas ferramentas para atender os pedidos/reclamações. Entre elas estão: o blog, comunicado interno, serviço de atendimento ao cliente e qualquer outro tipo de ferramenta que se relacione diretamente com o público.
A sua função não é voltada apenas para os clientes, ele pode focar nos próprios funcionários.
A sua maior meta é fazer com que a empresa esteja em sintonia com o consumidor e seus colaboradoes. Ele responde diretamente à diretoria ou alguém de cargo administrativo alto, pois envia sugestões e melhorias a serem feitas.

Com essa estratégia ambos os lados tendem a ganhar; para a empresa, ela mostra alguns pontos negativos que ás vezes podem passar despercebidos, e para os públicos é vantajoso pois a empresa tenta melhorar esses pontos e assim atinge a satisfação dos mesmos.

Postado por: Camilla Dias

terça-feira, 5 de maio de 2009

Pára e observa!


Olá a todos!
Eu estava lendo meu livro: “O que é comunicação estratégica nas organizações?” (Ivone de Lourdes de Oliveira, Maria Aparecida de Paula); e estive pensando no quanto nós, como profissionais e seres humanos, devemos ser sensíveis para produzir análises e interpretar fatos.

Em época de prova, por exemplo, somos pressionados pelos resultados, e por isso, perdemos muito tentando aplicar metodologias e técnicas sem pensar no ambiente dos temas propostos. Mas a contextualização dos fatos que são tão mais palpáveis, e até, nos dão maiores oportunidades de entender os fatos que são tão amplos e com tantos pontos de influências, podem nos trazer soluções para aquilo que exatamente a gente procura. Como diz neste livro, sobre a disseminação do conhecimento dentro da organização, aumentando a oportunidade que o funcionário tem de crescer como ser humano e sua parcela de crescimento para a estratégia da organização.
]
Será que não podemos ser mais cooperativos? Se não é com o ser humano que apreendemos a lidar, com o que será?!

Por Daniel Callegaris Costa

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Organizações e a Geração Y

Nos dias 28, 29 e 30 de abril, foi realizado o III Congresso ABRAPCORP – Associação Brasileira de Pesquisadores de Comunicação Organizacional e de Relações Públicas. Ele ocorreu em São Paulo, na FAPCOM – Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação – e teve como tema central “Comunicação, Humanização e Organizações”. Nesse Congresso, foram realizadas algumas Oficinas com os Congressistas. Uma delas foi “Comunicação Digital e Novas Mídias Institucionais”, coordenada por Rodrigo Cogo.
Nessa Oficina, Rodrigo falou sobre a Geração Y e sua repercussão. A Geração Y é a geração de agora, a geração dos jovens atuais.
Abaixo segue algumas das informações que ele nos passou:

Características da Geração Y
Até completar 21 anos, deve ter:
*Ficado 3.500 horas on-line
*Usado 10 mil horas de telefone celular
*Jogado 5 mil horas de vídeo-game
*Enviado 250 mil e-mails, torpedos ou mensagens IM

Essa geração
*Gosta de ambientes flexíveis da Web
*Experimenta antes de usar
*Muda de idéia
*É imediatista
*Valoriza forma e conteúdo
*Exige ter controle
*Prefere a personalização
*Entende a importância do networking
*Cultiva relações por afinidade, independente de delimitações físicas

As organizações usam, então, diferentes formas de interagir com esse público novo, para poder chamar sua atenção.
Um exemplo é o McDonald’s, que fez um contrato com o jogo The Sims, que faz um merchandising com a marca.

Outro exemplo é o do comercial da Pepsi, que conta com vários jogadores-estrela, mas mesmo assim, não consegue atingir o mesmo sucesso e número de exibições do que a versão feita por dois garotos japoneses. Como a Pepsi percebeu que os meninos e sua versão estavam fazendo muito mais sucesso do que a propaganda original, contratou os dois e eles fizeram o comercial do jeito deles, mas com camisetas da marca Pepsi, e algumas latinhas também.

Propaganda Original da Pepsi:
http://www.youtube.com/watch?v=3h32vCueIQo
Versão feita pelos meninos chineses:
http://www.youtube.com/watch?v=C0XF4RsiXKE
Versão contratada pela Pepsi:
http://www.youtube.com/watch?v=MU0rZIbrqts&feature=related

Vemos, então, uma mudança de paradigma, pois antes os públicos eram atingidos pelas propagandas de TV, no entanto essa nova geração não assiste mais TV da mesma forma, pois este é um meio de comunicação onde não há a interação esperada. Essa geração prefere a internet, vídeo-games, celular! Por isso vemos essa mobilização toda das organizações, que começam a interagir com seus públicos, o que tem dado muito mais resultado!

domingo, 3 de maio de 2009

A necessidade de Integração se faz presente



Com a globalização cada vez mais presente na vida organizacional, passamos a perceber a importância da integração das áreas de uma organização, da disseminação da cultura e a preparação dos colaboradores para o alcance dos objetivos da organização.

Foi pensando nisso que a Cyrela Brazil Realty, incorporadora de imóveis da América Latina, lançou em março a Academia Cyrela: uma Universidade Corporativa que tem por objetivo introduzir todos os públicos na estrutura da corporação e especializar seus colaboradores na estratégia do negócio.

Ao perceber o grande crescimento da incorporadora, surgiu a necessidade de transmitir a todos os públicos, seus conhecimentos e especializações de forma estruturada, conta Priscila Ximenes, coordenadora de Recursos Humanos.

Baseando-se nos três pilares da incorporadora, a “Cultura Cyrela”, investimento na disseminação da cultura e valores organizacionais; o “Cyrela Presente”, capacitação dos colaboradores através de cursos de especialização que ofereçam rápido retorno como MBA, pós-graduação e cursos de gestão orçamentária; e o “Futuro Cyrela”, investimento em programas como training que trarão rendimentos no futuro; a Cyrela iniciou, a partir de uma forte aliança com a gestão da organização, um planejamento estratégico com duração de um ano e meio, para tornar o negócio sustentável a longo prazo. Para isso necessitou de grande dedicação na analise cases, estudos e consultorias.

“Optamos por reestruturar alguns programas existentes e acrescentar alguns que eram imprescindíveis para o negócio” conta Priscila ao detalhes o funcionamento da Academia. Optaram por reestruturar o programa de estágios, o projeto de alfabetização de obras e implementaram um programa de formação de profissionais com os filhos dos funcionários e “para atender os parceiros foi desenvolvido um programa chamado Real States Cyrela onde entramos em contato com as principais diretorias que desenvolvem o principal fluxo de negócios da Cyrela, e identificamos quem são os principais responsáveis por estes negócios, os maiores captadores de conhecimentos sobre a área do negócio. Trazemos essas pessoas para trabalharem junto à academia no “Know How”, ou seja, “como fazer” , ajudando a redesenhar processos com a Cyrela, transformar os processos em planos de aula, e hoje tem um programa completo de leitura de desenvolvimento do produto interno”.

Priscila Ximenes conta que a principal importância da criação e manutenção da Academia corporativa é a necessidade de integração das áreas e do profissional compreender TODAS as fases do processo e COMO elas afetam os resultados. “Enxergarem o circulo completo, o começo, meio e fim e assim estar mais bem preparado para atuar no mercado Cyrela”.

Assim presenciamos as mudanças que se fazem importantes e necessárias para um melhor desenvolvimento empresarial através da participação corporativa e principalmente de uma nova visão e mentalidade organizacional e de mercado competitivo.

Confira o PodCast de Priscila Ximenes no site http://www.mundorp.com.br/