Não se sabe ao certo onde e quando apareceu a primeira feira, no entanto há dados que dizem que elas já existiam na Antiguidade, na Grécia, cerca de 4 mil anos antes de Cristo e mais tarde no Oriente Médio, há pelo menos 2500 anos.
Mas foi após a decadência do Império Romano que as feiras medievais representaram o momento no qual ressurge o comércio na Europa, no final do século XI.
Detalhe que demonstra a importância das feiras é que as guerras eram interrompidas e a paz era garantida durante sua realização para que os vendedores, colocados lado-a-lado, pudessem trabalhar com segurança. A palavra latina feria, que significa dia santo, feriado, é a palavra que deu origem à portuguesa feira, à espanhola feria, à francesa foire e à inglesa fair.
Mas foi após a decadência do Império Romano que as feiras medievais representaram o momento no qual ressurge o comércio na Europa, no final do século XI.
Detalhe que demonstra a importância das feiras é que as guerras eram interrompidas e a paz era garantida durante sua realização para que os vendedores, colocados lado-a-lado, pudessem trabalhar com segurança. A palavra latina feria, que significa dia santo, feriado, é a palavra que deu origem à portuguesa feira, à espanhola feria, à francesa foire e à inglesa fair.
No Brasil, as feiras-livres são realizadas por todo o país frequentemente, mas as chamadas feiras comerciais ocorriam apenas esporadicamente, geralmente em eventos internacionais. Mas, nos anos sessenta, as feiras comerciais ressurgiram com toda força em São Paulo.
Os anos setenta e oitenta trouxeram para o Brasil também a modalidade das chamadas feiras de negócios, em que o foco não era apenas divulgar os produtos para o consumidor final, mas gerar vendas para a rede de varejistas, tal como ocorre nos países da Europa, Ásia e nos Estados
Unidos, onde se realiza todos os anos o impressionante número de 2500 feiras.
As feiras continuam sendo hoje, e provavelmente continuarão sendo por mais algumas décadas, pelo menos, a maneira mais eficaz e econômica de promover vendas, olho no olho e face a face, em uma relação de negócios aberta, franca e transparente, pois trata-se de uma forma milenar de negócios que dificilmente poderá ser substituída. É gente lidando com gente, mantendo viva a tradicionalíssima arte de mercadejar.
Por Daniele da F. N. Pedace
4 comentários:
Além do que feiras sempre relembram passado, saudosimo, nada melhor do que negociar com o feirante e feiras comercias e rodadas de negócios, nada mais é do que uma revisitação destas antigas feiras.
abraços,
mateus d'ocappuccino
Com certeza muita gente nunca pensou nas feiras nesse ponto de vista. Adorei o post...
Bem interesse a abordagem dada sobre as feiras livres.
Abraços,
Atipica as postagens do blog essa.
Muito interessante.
As pessoas vivem perguntando, será que a internet substitui os impressos, acredito que não.
A última vez que fui para a casa do meu pai (ele é feirante) em Fortaleza ele abordou justamente esse assunto - as pessoas falam que o shopping vai acabar com as feiras livres artesanais ou outras, claro que não, tudo tem a sua excência - é exatamente isso que eu penso.
Abraços,
Belle (A Bordo)
O mais interessante das feiras é que todo mundo parece amigo, até mesmo os rivais e concorrentes.
Acho interessante o olho no olho, mas discordo que são transparentes, muitas vezes não se sabe a procedência do que se compra em feiras.
Abraço,
Maira - MakeCom
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