sábado, 19 de setembro de 2009

A Força da Comunicação [parte 1]

Por Cibele Silva

Hoje vou começar uma seção de post sobre ‘A força da comunicação’, serão 10 post, mas não serão publicados na sequência. O intuito é mostrar como uma organização pode estruturar para uma boa comunicação, um post complementará o outro.

Recebemos mais de comunicações do que sabemos aproveitar. A tecnologia desta época nos esmaga. Segundo Frank M. Corrado em ‘Um milhão de mensagens por dia’, no pacote de cereais que abrimos todas as manhãs há, em média, 1268 palavras. As empresas privadas produzem mais de 72 bilhões de fotocópios – em plena era do escritório sem papel. O jornal que lemos diariamente contém, em média, 125 mil palavras. Ainda dentro de estatísticas, Luiz Alberto Ferla em seu artigo ‘Socorro! É muito informação’ traz que atualmente bilhões de pessoas recebem pelo menos 1.6 gigabytes de informações e, além disso, uma pessoa que trabalha com computador o dia todo fica 25% do seu tempo procurando informações.

Para se adaptar a este novo ambiente a organização deve reavaliar a maneira como divulga suas informações, inclusive como se comunica com o seu público.

A organização comunica-se de forma perfeita quando os empregados se comunicam de maneira contínua e informal com os escalões superiores, inferiores e de mesmo nível da organização; e quando há comunicação com os empregados, gerentes, comunidade e outros públicos.

O professor e consultor de relações públicas Philip Lesly observou que “a administração hierárquica está cada vez mais orientada para fatos mensuráveis, controláveis pelo computador; para o que é visível e tangível, e não para as variações dos sentimentos e motivações humanas”. Ele prevê que o caminho das comunicações (ou de relações públicas) “provavelmente continua a crescer em números e em universalidade de uso”.

Lesly argumenta que a comunicação cria o tipo de valor que não pode ser medido facilmente – evitar erros, ajudar a administração a entender o “clima humano”, aconselhar a colaboração e o trabalho conjunto em vez do conflito, e criar posições e percepções.

É assim que começamos: especificando os membros da organização que têm responsabilidade de comunicação, a começar de como procurar e de como utilizar as informações que recebemos todos os minutos. É preciso transmitir aos principais públicos da organização, mensagens plausíveis, assim todos precisam compartilhar os sucessos e os fracassos da agilidade de informações.

2 comentários:

Janaina Batista disse...

Eu concordo que a organização tem que tomar cuidado com o que divulga, não saturar o empregado com as informações e se comunicar muito bem com os diversos públicos, mas nós RP's estamos aptos conduzir todos estes aspectos?

Cibele Silva disse...

Janaina, este post é o primeiro, eu falei do teor geral da comunicação, não especifiquei nenhuma área, nos demais ficará bem claro o quando cada segmento (mkt, PP, jornalismo) é importante para que a comunicação tenha força na organização.

A organização que têm responsabilidade de comunicação, a começar pelo executivo principal da empresa, passando pele gerente de RH, pelo supervisor e, por fim, chegando aos profissionais de comunicação. Há trabalho para todos, mas respondendo a sua pergunta, dentro do contexto que eu acabei de citar, sim, nós RPs somos aptos para fazer essa ligação entre todos os departamentos e conduzir uma boa comunicação na organização.

Abraços,
Belle
(A Bordo)