segunda-feira, 25 de maio de 2009

Governança Corporativa e Comunicação organizacional: caminhos possíveis em situações de crise.


Neste post vamos trabalhar um tema abordado na GT do Congresso da ABRAPCORP este ano.
Muitas organizações estão na concorrência pela intensificação da globalização, a segmentação de mercados, de públicos e da mídia, a introdução de novas tecnologias que permitem o gerenciamento em tempo real, a participação importantíssima do consumidor e da sociedade na produção.
O que significa a necessária interação com o ambiente cultural (local, regional, nacional ou global).
Quando as Organizações de capital aberto lidam com contextos de crise, os problemas relativos à transparência e à assimetria informacional se mostram com destaque.
O importante para as organizações são os shareholder. Este termo shareholder (“share” igual a “ação” e “holder” igual a “quem tem a posse), é definido como “qualquer grupo ou indivíduo que pode afetar uma organização ou é afetado por ela”.
No Regimento de governança corporativo do IBGE está a seguinte frase: Mais do que "a obrigação de informar", a Administração deve cultivar o "desejo de informar", sabendo que da boa comunicação interna e externa, particularmente quando espontânea franca e rápida, resultam um clima de confiança, tanto internamente, quanto nas relações da empresa com terceiros.

Lembram do meu último post, que falei sobre a falta de comunicação entre os gestores com os funcionários?! Tudo acaba se entrelaçando na comunicação.
Um exemplo em contexto diferente de Shareholder.

Na empresa em que trabalho – Ass. Beneficente dos Empregados em Telecomunicações (ABET). Foi realizada uma pesquisa com os clientes, que no caso do plano de saúde ser administrado por uma empresa do terceiro setor – todos os clientes são de certa forma são donos.


As crises de reputação organizacional são hoje as mais importantes, e mais comuns do que as crises operacionais. O principal é saber o cotidiano das organizações, saber primeiramente as informações se todos estão satisfeitos, internamento.
Na pesquisa a ABET não mostrou ter uma crise de reputação. Porém, infelizmente, as crises de reputação organizacional são cada vez mais comuns, e é possível identificar uma tipologia desse tipo de crise: crises de relacionamento com clientes; crises de relacionamento com ONGs; crises de relacionamento com empregados e sindicatos; crises de relacionamento com poderes públicos.
Ao pensarmos nas relações entre governança corporativa e comunicação organizacional vamos encontrar muitas interseções, principalmente quando tratamos dos princípios de transparência e equidade sob o lado econômico da reputação e gestão de crise pelo aspecto comunicacional.
Postado por: Cibele Cristina da Silva

Nenhum comentário: