
Sentimentos sobre a profissão de Relações Públicas no Paraná
As Relações Públicas podem ser consideradas uma profissão estratégica, como por exemplo, ao ser exercida com foco na gestão da marca ou na gestão da estratégia da empresa em que atua. Esse conceito muda principalmente de acordo com as políticas estratégicas da organização.
Ainda em referencia a pesquisa da GECORP conforme o discurso de James E. Grunig em Taiwan, 12 de maio de 2001, que afirmou: “cabe as Relações Públicas serem planejadas, dirigidas por objetivos, avaliadas, e conectadas de alguma forma aos objetivos da organização”.
Em linhas gerais o profissional de Relações Públicas precisa reconquistar o seu espaço. O sentimento inicial é a necessidade de observar as tendências do mercado, identificar e segmentar o público alvo, procurar novos nichos de atuação direcionada por essas tendências, definir objetivos, desenvolver e aplicar as ações táticas ou de comunicação.
Na prática, as profissões também são dirigidas pelo mercado. Não é o mercado ou a organização que se adapta as profissões e sim as profissões que se adaptam ao mercado ou organizações. Por isso existem tantas novas profissões surgindo a cada dia. Logo a necessidade do RP reinventar a profissão e se reposicionar ativamente, procurando atender as novas demandas de forma inovadora utilizando novas ferramentas e tecnologias, mantendo sempre a essência da comunicação.
A professora Marlene Marchiori explicou: “Cada vez mais o profissional se torna requisitado no estado do Paraná, mesmo que dificilmente exista um departamento com o título de Relações Públicas e o profissional trabalha em conjunto com outros da área de comunicação”. Segundo ela, para maior visibilidade da profissão, seria interessante um programa de conscientização sobre o valor da atividade enquanto equilíbrio nas relações organização e públicos.
Percebe-se sutilmente no Paraná, que as empresas de grande e médio porte visualizam o Relações Públicas como um profissional de marketing, comunicação corporativa, eventos, relações institucionais ou governamentais.
Como acontece em várias profissões, o RP é um profissional que não atua sozinho e necessita das competências profissionais de outras áreas para atuar com efetividade. Assim, comunicação integrada ganha força a cada dia e a parceria com várias frentes de trabalho é fundamental.
5 comentários:
Por mais que existam as diferenças entre os estados...cada vez mais eu estou vendo a semelhança no que diz respeito à falta de conscientização, por parte das organizações, sobre as funções do RP, sobre as atividades, etc... Existem muitas coisas em comum..Bem legal o post..qual o próximo estado? hehehe
Abraços
Rio Grande do Sul? Acre? Roraima? hehehe
Muito legal esta série.
MATEUS
Ah sim, desculpa, mas vou deixar vocês curiosos... hehehe
O RP no Brasil está sendo uma seção muito interessante para mim e fico satisfeita por estarem gostando.
Infelizmente falando com profissionais de outras estados seja que pe bem o que o Fábio colocou, ainda não há a devida conscientização, mas aqui quero retratar essas dificuldades e juntos podemos criar a devida valorização para a profissão.
Abraços,
Belle
Essa é uma das melhores seções do A Bordo. Poder conhecer um pouco de RP pelo Brasil e perceber as peculiaridades de cada Estado, mas que trabalham com o mesmo objetivo: reconhecimento.
;)
Eu acho que essa falta de reconhecimento realmente engloba o Brasil todo....mas acho que é uma tendência essa valorização da profissão, isso é claro se todos os RP's (principalmente agente que vai se formar, ou os recém-formados) atuarem com ética, e fazerem valer nossa profissão..
Abraço
Daniele A Bordo
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